Cheias no Amazonas deixam 77 mil famílias desalojadas
Do total de 62 municípios do Amazonas, 49, incluindo a capital, estão em situação de emergência
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2012 às 15h37.
Manaus - Subiu para 77.348 mil o número de famílias afetadas pela cheia dos rios no Estado do Amazonas . Três municípios estão em situação de calamidade: Anamã, Careiro da Várzea e Barreirinha, onde, de acordo com autoridades, parte da população está alojada em escolas, balsas e abrigos. Porém, em Careiro, algumas escolas que receberam desalojados já foram atingidas pela cheia. Nestes locais, a população está fazendo maromba (uma espécie de piso de madeira).
Do total de 62 municípios do Amazonas, 49, incluindo a capital, estão em situação de emergência. Em Manaus, o rio Negro tem batido a marca histórica diariamente desde o último dia 16. Nesta segunda-feira, chegou aos 29,87 metros, 10 centímetros a mais que os 29,77 metros registrados na maior cheia da história, em 2009. Mais de 145 estabelecimentos comerciais do centro de Manaus foram afetados, assim como o prédio e alfândega do porto sob a responsabilidade da Receita Federal.
O aumento no nível dos rios causou uma perda de mais de R$ 63,9 milhões para a agricultura. O setor mais afetado é o do plantio de bananas, com perda de mais de R$ 15 milhões, seguido pela produção de mandioca que registra perda superior a R$ 13 milhões.
De acordo com estudos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), é possível que nos próximos dias as chuvas diminuam no Amazonas e o nível do Negro, em Manaus, estabilize.
Manaus - Subiu para 77.348 mil o número de famílias afetadas pela cheia dos rios no Estado do Amazonas . Três municípios estão em situação de calamidade: Anamã, Careiro da Várzea e Barreirinha, onde, de acordo com autoridades, parte da população está alojada em escolas, balsas e abrigos. Porém, em Careiro, algumas escolas que receberam desalojados já foram atingidas pela cheia. Nestes locais, a população está fazendo maromba (uma espécie de piso de madeira).
Do total de 62 municípios do Amazonas, 49, incluindo a capital, estão em situação de emergência. Em Manaus, o rio Negro tem batido a marca histórica diariamente desde o último dia 16. Nesta segunda-feira, chegou aos 29,87 metros, 10 centímetros a mais que os 29,77 metros registrados na maior cheia da história, em 2009. Mais de 145 estabelecimentos comerciais do centro de Manaus foram afetados, assim como o prédio e alfândega do porto sob a responsabilidade da Receita Federal.
O aumento no nível dos rios causou uma perda de mais de R$ 63,9 milhões para a agricultura. O setor mais afetado é o do plantio de bananas, com perda de mais de R$ 15 milhões, seguido pela produção de mandioca que registra perda superior a R$ 13 milhões.
De acordo com estudos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), é possível que nos próximos dias as chuvas diminuam no Amazonas e o nível do Negro, em Manaus, estabilize.