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Chefe da fiscalização onde prédio desabou é exonerado

Assessoria de imprensa da Secretaria Municipal das Subprefeituras não soube informar para onde Carrasco será transferido ou nome de quem assumirá seu lugar

Desabamento de um prédio de dois andares em São Mateus: no caso do prédio, após o fiscal responsável pela obra, Valdecir Galvani, pedir demissão, nenhum funcionário foi colocado no lugar (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 17h51.

São Paulo - O chefe da fiscalização da Subprefeitura de São Mateus, Alfredo Consíglio Carrasco, foi exonerado do cargo.

A Prefeitura tomou a decisão depois de ele ser ouvido por vereadores na Câmara Municipal e culpar a estrutura da administração pelas falhas na fiscalização do prédio em construção que desabou no dia 27 de agosto na zona leste, matando dez pessoas.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal das Subprefeituras não soube informar para onde Carrasco será transferido ou qual é o nome do funcionário que assumiu em seu lugar.

No caso do prédio de São Mateus, após o fiscal responsável pela obra, Valdecir Galvani, pedir demissão, nenhum funcionário foi colocado no lugar.

Com isso, mesmo embargada, a obra seguiu. O procedimento correto, segundo a Prefeitura, seria registrar um boletim de ocorrência por desobediência na Polícia Civil.

Servidor municipal desde 1991 e lotado há cinco anos em São Mateus, Carrasco disse aos vereadores que estava no cargo "a contragosto" e que era obrigado a atuar como "goleiro, zagueiro, meio de campo e técnico", em referência à ausência de fiscais no órgão, onde estão lotados sete agentes vistores.

"Só que dois precisam fazer (fiscalizar) as feiras", pontuou. "Há falhas gritantes (no trabalho de fiscalização)", emendou, ao ser questionado sobre o fato de uma obra embargada estar em andamento.

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No caso do prédio de São Mateus, após o fiscal responsável pela obra, Valdecir Galvani, pedir demissão, nenhum funcionário foi colocado no lugar.

Com isso, mesmo embargada, a obra seguiu. O procedimento correto, segundo a Prefeitura, seria registrar um boletim de ocorrência por desobediência na Polícia Civil.

Servidor municipal desde 1991 e lotado há cinco anos em São Mateus, Carrasco disse aos vereadores que estava no cargo "a contragosto" e que era obrigado a atuar como "goleiro, zagueiro, meio de campo e técnico", em referência à ausência de fiscais no órgão, onde estão lotados sete agentes vistores.

"Só que dois precisam fazer (fiscalizar) as feiras", pontuou. "Há falhas gritantes (no trabalho de fiscalização)", emendou, ao ser questionado sobre o fato de uma obra embargada estar em andamento.

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