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Chapecoense: Bolívia reformulará órgão de aviação após relatório sobre voo

Relatório final sobre o acidente confirmou a hipótese de que a queda da aeronave que transportava o clube brasileiro foi causada por falra de combustível

Direção Geral de Aviação Civil da Bolívia responderá em um prazo de 60 dias às recomendações feitas no relatório colombiano sobre o acidente (foto/Reuters)
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EFE

Publicado em 2 de maio de 2018 às 19h41.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 12h51.

A Bolívia anunciou nesta quarta-feira que reformulará seu órgão de aviação civil, cinco dias após a divulgação, na Colômbia, do relatório final sobre a tragédia com o da Chapecoense em 2016, na qual 71 pessoas morreram e que envolveu a empresa aérea boliviana LaMia.

Em entrevista coletiva, o diretor-executivo da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), Celier Aparicio Arispe, afirmou que será feita uma "reestruturação", mas evitou dar detalhes após ser perguntado sobre o modelo a ser adotado.

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"São temas internos. Como há o relatório final, faremos as análises correspondentes aqui, por isso falei em reestruturar", afirmou.

O diretor leu um comunicado que ressaltou "uma inadequada tomada de decisões da administração da companhia exploradora da aeronave", no caso, a LaMia.

Arispe ressaltou que a tripulação "manteve a determinação de continuar um voo com uma quantidade de combustível extremamente limitada", em concordância com o relatório divulgado na semana passada pela Aerocivil, órgão de aviação civil da Colômbia.

A DGAC responderá em um prazo de 60 dias às recomendações feitas no relatório colombiano, como as de otimização de manuais, análise técnica sobre questões de segurança, além de outros processos de controle.

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