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Chalita diz que empenho prioritário será de vagas em creches

Chalita afirmou ainda que o corte de orçamento estabelecido pelo governo federal aos ministérios, inclusive para o da Educação, não vai atrapalhar sua gestão

Gabriel Chalita: deputado foi secretário de educação do governo Alckmin entre 2003 e 2007 (Paulo Pinto/Analítica)

Gabriel Chalita: deputado foi secretário de educação do governo Alckmin entre 2003 e 2007 (Paulo Pinto/Analítica)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 14h48.

São Paulo - Empossado nesta quinta-feira na Secretaria Municipal de Educação em São Paulo, o deputado Gabriel Chalita (PMDB) disse que seu "empenho prioritário" à frente da pasta será a criação de vagas em creches.

Ele afirmou ainda que o corte de orçamento estabelecido pelo governo federal aos ministérios, inclusive para o da Educação, não vai atrapalhar sua gestão.

"Vamos trabalhar muito com o setor público, depois com as conveniadas. É bom ter creche própria, mas há áreas de São Paulo que não têm terreno, então você pode trabalhar com faculdades, com igrejas, com associações, sindicatos. Nós temos que buscar alternativas criativas para que a criança não fique desassistida", afirmou.

Chalita disse ainda que dará continuidade às reformas e políticas conduzidas por seu antecessor, Cesar Callegari.

Afirmou inclusive ter convidado o professor Fernando Almeida, que conduzia reformas de ensino, a continuar na equipe.

Chalita repetiu o lamento feito em seu discurso na cerimônia de posse por ter visto programas que implementou na pasta estadual de educação serem abandonados.

O deputado foi secretário de educação do governo Geraldo Alckmin entre 2003 e 2007.

Ele citou os programas de ensino em tempo integral e de família na escola como os dois principais que se ressente de terem sido terminados.

Perguntado por jornalistas se a responsabilidade pelo fim dos programas era do sucessor de Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, à época, José Serra, Chalita evitou responder diretamente e disse que sua crítica é geral, em relação à falta de continuidade dada aos programas no Brasil quando das trocas de governo.

"Essa análise não faço só no meu caso, faço no Brasil Não é uma crítica pessoal, é uma análise conceitual."

Mas, sem citar Serra, disse que Alckmin pelo menos tentou retomar o programa de ensino integral.

"O governador Alckmin voltou um pouco com os programas, mas você não consegue trazer com a mesma força que tinha naquela época", ressalvou.

Chalita disse ainda que, "com cuidado", pretende trazer a proposta de ensino em tempo integral para a esfera municipal de ensino.

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