Chalita critica aproximação entre PT e PSD
Chalita disse que a aproximação entre PT e PSD é um "desserviço político".
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h39.
São Paulo - O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, deputado federal Gabriel Chalita, questionou hoje (18) a aproximação entre o PT e o PSD do prefeito Gilberto Kassab e deixou claro que prefere estar só na campanha a fazer alianças que gerem desconfianças no eleitor. "Eu acho estranho porque o Kassab se oferece para o PT, para o PSDB. O PT diz que não num primeiro momento, depois diz que talvez, que vai pensar. Esses elementos fazem com que a população desconfie da classe política. A gente tem de dizer a verdade desde o primeiro momento", comentou o deputado após debate promovido durante a manhã pela Rede Nossa São Paulo.
Ao mencionar a pesquisa apresentada pela entidade sobre a percepção dos paulistanos em relação à cidade e aos governantes, Chalita disse que a aproximação entre PT e PSD é um "desserviço político". Segundo a pesquisa, encomendada pela entidade ao Ibope, a nota dada pelos paulistanos para a honestidade dos governantes foi 2,9 (só 8% dos 1.512 entrevistados deu nota superior a 5 neste item). "Apoios são importantes, mas o que vai ser decisivo nesta campanha é a confiança da população no candidato", justificou.
Entre o apoio de um partido e o impacto de uma aliança sobre o eleitor, Chalita não tem dúvidas: prefere estar só. "Se eu acabar sozinho em relação aos políticos e estiver acompanhado pelo povo, vou ficar muito feliz", disse. Segundo o pré-candidato, o PMDB tem conversado com partidos que têm a mesma proposta programática, entre eles o DEM. "Eles têm demonstrado muito interesse em aliança com o PMDB", contou. "O DEM tem quadros que nos interessam muito e as conversas vão indo bem", emendou.
Chalita criticou a ausência de representantes do PSDB (que ainda não definiu seu candidato), mas elogiou o ministro Fernando Haddad (PT) por ter faltado ao evento. "Se eu fosse ministro não viria. Ele fez bem", disse. Haddad consultou a Comissão de Ética Pública do Planalto sobre a possibilidade de ir ao evento, mas foi aconselhado a desistir porque ainda ocupa o cargo de ministro da Educação.
Falando como candidato, o peemedebista alfinetou o ex-governador José Serra (PSDB), que deixou a prefeitura em 2006 para se candidatar ao governo estadual. "A gente precisa de um prefeito que queira ser prefeito, só isso, que não tenha outros projetos. A cidade carece de líderes focados 100% na cidade", comentou.
O vereador Antonio Donato, presidente do diretório municipal do PT, revelou que o partido tem avaliado a proposta de aliança feita por Kassab ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos conversar bastante no partido", disse. Donato, que adotou um tom ameno nas críticas à gestão Kassab, alegou que o debate eleitoral ainda não havia começado, ou seja, não havia razões para críticas mais contundentes. De acordo com o petista, o diretório municipal continua na oposição à atual administração e não há "nenhum sinal de que isso vá mudar". "A vida é dinâmica, mas não tem nenhuma proposta formal para que a gente mude essa posição do diretório", ressaltou.
São Paulo - O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, deputado federal Gabriel Chalita, questionou hoje (18) a aproximação entre o PT e o PSD do prefeito Gilberto Kassab e deixou claro que prefere estar só na campanha a fazer alianças que gerem desconfianças no eleitor. "Eu acho estranho porque o Kassab se oferece para o PT, para o PSDB. O PT diz que não num primeiro momento, depois diz que talvez, que vai pensar. Esses elementos fazem com que a população desconfie da classe política. A gente tem de dizer a verdade desde o primeiro momento", comentou o deputado após debate promovido durante a manhã pela Rede Nossa São Paulo.
Ao mencionar a pesquisa apresentada pela entidade sobre a percepção dos paulistanos em relação à cidade e aos governantes, Chalita disse que a aproximação entre PT e PSD é um "desserviço político". Segundo a pesquisa, encomendada pela entidade ao Ibope, a nota dada pelos paulistanos para a honestidade dos governantes foi 2,9 (só 8% dos 1.512 entrevistados deu nota superior a 5 neste item). "Apoios são importantes, mas o que vai ser decisivo nesta campanha é a confiança da população no candidato", justificou.
Entre o apoio de um partido e o impacto de uma aliança sobre o eleitor, Chalita não tem dúvidas: prefere estar só. "Se eu acabar sozinho em relação aos políticos e estiver acompanhado pelo povo, vou ficar muito feliz", disse. Segundo o pré-candidato, o PMDB tem conversado com partidos que têm a mesma proposta programática, entre eles o DEM. "Eles têm demonstrado muito interesse em aliança com o PMDB", contou. "O DEM tem quadros que nos interessam muito e as conversas vão indo bem", emendou.
Chalita criticou a ausência de representantes do PSDB (que ainda não definiu seu candidato), mas elogiou o ministro Fernando Haddad (PT) por ter faltado ao evento. "Se eu fosse ministro não viria. Ele fez bem", disse. Haddad consultou a Comissão de Ética Pública do Planalto sobre a possibilidade de ir ao evento, mas foi aconselhado a desistir porque ainda ocupa o cargo de ministro da Educação.
Falando como candidato, o peemedebista alfinetou o ex-governador José Serra (PSDB), que deixou a prefeitura em 2006 para se candidatar ao governo estadual. "A gente precisa de um prefeito que queira ser prefeito, só isso, que não tenha outros projetos. A cidade carece de líderes focados 100% na cidade", comentou.
O vereador Antonio Donato, presidente do diretório municipal do PT, revelou que o partido tem avaliado a proposta de aliança feita por Kassab ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos conversar bastante no partido", disse. Donato, que adotou um tom ameno nas críticas à gestão Kassab, alegou que o debate eleitoral ainda não havia começado, ou seja, não havia razões para críticas mais contundentes. De acordo com o petista, o diretório municipal continua na oposição à atual administração e não há "nenhum sinal de que isso vá mudar". "A vida é dinâmica, mas não tem nenhuma proposta formal para que a gente mude essa posição do diretório", ressaltou.