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CGU vê 'pagamento indevido' de quase R$ 2 bi em auxílios taxista e caminhoneiro

Em um deles, a CGU aponta que os supostos pagamentos indevidos representam 25% do valor global pago pelo governo

Caminhão caminhoneiros paralisação paralisacao paralisaçao brasileiro protesto brasil bolsonaro bolsonarista estrada avenida  (AFP/AFP Photo)

Caminhão caminhoneiros paralisação paralisacao paralisaçao brasileiro protesto brasil bolsonaro bolsonarista estrada avenida (AFP/AFP Photo)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de junho de 2023 às 10h12.

A Controladoria-Geral da União concluiu duas auditorias sobre os auxílios caminhoneiro e taxista, instituídos em meio à pandemia da covid-19 pelo governo Jair Bolsonaro, e identificou potencial pagamento indevido de quase R$ 2 bilhões - R$ 582,8 milhões referentes ao auxílio aos Transportadores Autônomos de Carga; e R$ 1,395 bilhões referentes ao benefício para taxistas.

Os resultados das apurações conduzidas pela CGU foram divulgados nesta sexta-feira, 2. O órgão analisou os auxílios concedidos entre julho e dezembro de 2022 para ‘enfrentamento do estado de emergência decorrente da elevação extraordinária e imprevisível do preço do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes’. Os benefícios foram pagos em parcelas mensais de R$ 1.000,00.

Auxílio caminhoneiro

No caso do auxílio caminhoneiro, a CGU aponta que os supostos pagamentos indevidos representam 25% do valor global pago pelo governo, de R$ 2, 3 bilhões. Segundo a CGU, o prejuízo sob suspeita está ligado ao fato de 110.051 beneficiários não terem cumprido critérios de elegibilidade para o recebimento do auxílio.

Auditorias da Controladoria-Geral da União dizem que prejuízo sob suspeita está ligado a beneficiários que não cumpriam critérios de elegibilidade para o recebimento e a potenciais falhas em controles internos na operacionalização dos programas

Já quanto ao auxílio taxista, a auditoria encontrou inconsistências em 75% dos benefícios - R$ 1,8 bi - concedidos a 78% dos inscritos no programa - 314.025. A CGU viu potenciais falhas em controles internos na operacionalização do programa.

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