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CGU pede a Fachin informações da Operação Registro Espúrio

Pedido visa a responsabilização de servidores públicos e de pessoas jurídicas que mantém relação com a administração pública

Enviado na quarta-feira passada, a solicitação ainda não tem decisão de Fachin (José Cruz/Agência Brasil)

Enviado na quarta-feira passada, a solicitação ainda não tem decisão de Fachin (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2018 às 21h42.

Brasília - O ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de informações e documentos da ação da Operação Registro Espúrio, que investiga uma organização criminosa que teria praticado corrupção e fraudes em registros sindicais, envolvendo funcionários do Ministério do Trabalho, políticos, sindicalistas, lobistas e advogados.

O pedido, endereçado ao ministro Edson Fachin, relator do caso na Suprema Corte, explica que as informações solicitadas buscam "possibilitar o efetivo desempenho das atividades" da CGU, especialmente a responsabilização de servidores públicos e de pessoas jurídicas que mantém relação com a administração pública.

Enviado na quarta-feira passada, a solicitação ainda não tem decisão de Fachin. "Cabe a este Ministério a condução de processos administrativos de responsabilização em face de servidores públicos e de entes privados envolvidos em atos ilícitos, notadamente em casos de grande repercussão e relevância", esclarece Rosário.

Deflagrada em 30 de maio, a Operação Registro Espúrio chegou a sua terceira fase no início de julho. Na ocasião, foi afastado por determinação do Supremo o então ministro do Ministério do Trabalho Helton Yomura, que pediu demissão em seguida.

Também são alvos nessa operação o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, pivô do escândalo do mensalão do PT, os deputados Jovair Arantes (PTB), Paulinho da Força (Solidariedade) e Wilson Filho (PTB). A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, também teve endereços funcionais e residenciais vasculhados pela PF.

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