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CGU instaura processo contra empresas contratadas pelo Dnit

Caso as companhias sejam declaradas inidôneas, ficarão impedidas de participar de contratos com a administração pública

Rodovia com trânsito: os contratos firmados com cinco empresas previam a execução de obras rodoviárias (Justin Sullivan / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 16h36.

Brasília – A Controladoria-Geral da União (CGU) instaurou processos administrativos questionando a idoneidade de cinco empresas suspeitas de praticar atos ilícitos em contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Ceará. Os três processos foram publicados hoje (3) no Diário Oficial da União.

Os contratos, firmados com as empresas RNR Consultoria de Engenharia, NBR Engenheiros Consultores, Consultoria de Engenharia HSZ, Construtora G&F, e Maia Melo Engenharia, previam a execução de obras rodoviárias.

Caso as empresas sejam declaradas inidôneas, ficarão impedidas de participar de contratos com a administração pública. Se os contratos estiverem andamento, podem ser interrompidos, caso assim decida o gestor contratante.

De acordo com a CGU, a decisão de instaurar os processos tem por base “fortes indícios de práticas ilícitas” identificadas durante a Operação Mão Dupla, feita em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. O processo corre sob sigilo.

A Mão Dupla já vinha investigando a empresa Delta, suspeita de integrar o esquema criminoso envolvendo o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele está preso desde o dia 28 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo.

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Os contratos, firmados com as empresas RNR Consultoria de Engenharia, NBR Engenheiros Consultores, Consultoria de Engenharia HSZ, Construtora G&F, e Maia Melo Engenharia, previam a execução de obras rodoviárias.

Caso as empresas sejam declaradas inidôneas, ficarão impedidas de participar de contratos com a administração pública. Se os contratos estiverem andamento, podem ser interrompidos, caso assim decida o gestor contratante.

De acordo com a CGU, a decisão de instaurar os processos tem por base “fortes indícios de práticas ilícitas” identificadas durante a Operação Mão Dupla, feita em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. O processo corre sob sigilo.

A Mão Dupla já vinha investigando a empresa Delta, suspeita de integrar o esquema criminoso envolvendo o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele está preso desde o dia 28 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo.

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