CGU impede comissão externa de ver dados da Petrobras
Jorge Hage teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que tratam do suposto pagamento de propina feito pela SBM Offshore à estatal
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2014 às 09h36.
Brasília - No encontro entre integrantes da comissão externa da Câmara que investiga denúncias contra a Petrobras e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da República ( CGU ), Jorge Hage, preponderou o impasse sobre o acesso dos parlamentares aos dados obtidos pela controladoria.
Na reunião realizada na tarde dessa terça-feira, 22, o ministro teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que estariam sob a guarda da CGU e que tratam do suposto pagamento de propina feito pela empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras.
"Para nossa surpresa, na CGU, o ministro Jorge Hage informou que apenas forneceria à comissão as informações do procedimentos adotados pela CGU, mas que não compartilhariam os demais dados porque estariam sob sigilo. O que é estranho porque o Congresso Nacional tem o poder constitucional de fazer a fiscalização", afirmou o coordenador da comissão externa, Maurício Quintella Lessa (PR-AL).
"A CGU tem a investigação que a Petrobras realizou internamente e nesse material consta o depoimento de Júlio Faerman, suposto representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil e que teria recebido R$ 139 milhões, que teriam sido utilizados para o pagamento de propina", disse o parlamentar.
O deputado disse ainda que não descarta recorrer à Justiça para conseguir ter acesso aos dados que estão sob a guarda da CGU.
"Vamos verificar se os documentos que nós receberemos do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal suprem esse do CGU. Se não suprir, vamos recorrer às medidas judiciais", afirmou Lessa.
Na tarde de ontem, integrantes da comissão externa também estiveram no Tribunal de Contas da União (TCU). Na ocasião, receberam a promessa do presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, de que teriam acesso aos dados que são analisados pela Corte.
"O tribunal se comprometeu a analisar rapidamente os documentos que eles têm. E o que interessar à comissão deverá ser compartilhado em breve", afirmou Lessa.
Brasília - No encontro entre integrantes da comissão externa da Câmara que investiga denúncias contra a Petrobras e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da República ( CGU ), Jorge Hage, preponderou o impasse sobre o acesso dos parlamentares aos dados obtidos pela controladoria.
Na reunião realizada na tarde dessa terça-feira, 22, o ministro teria negado aos parlamentares o compartilhamento dos documentos que estariam sob a guarda da CGU e que tratam do suposto pagamento de propina feito pela empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras.
"Para nossa surpresa, na CGU, o ministro Jorge Hage informou que apenas forneceria à comissão as informações do procedimentos adotados pela CGU, mas que não compartilhariam os demais dados porque estariam sob sigilo. O que é estranho porque o Congresso Nacional tem o poder constitucional de fazer a fiscalização", afirmou o coordenador da comissão externa, Maurício Quintella Lessa (PR-AL).
"A CGU tem a investigação que a Petrobras realizou internamente e nesse material consta o depoimento de Júlio Faerman, suposto representante da empresa holandesa SBM Offshore no Brasil e que teria recebido R$ 139 milhões, que teriam sido utilizados para o pagamento de propina", disse o parlamentar.
O deputado disse ainda que não descarta recorrer à Justiça para conseguir ter acesso aos dados que estão sob a guarda da CGU.
"Vamos verificar se os documentos que nós receberemos do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal suprem esse do CGU. Se não suprir, vamos recorrer às medidas judiciais", afirmou Lessa.
Na tarde de ontem, integrantes da comissão externa também estiveram no Tribunal de Contas da União (TCU). Na ocasião, receberam a promessa do presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, de que teriam acesso aos dados que são analisados pela Corte.
"O tribunal se comprometeu a analisar rapidamente os documentos que eles têm. E o que interessar à comissão deverá ser compartilhado em breve", afirmou Lessa.