CGU abre processos contra mais 10 empresas da Lava Jato
A Controladoria-Geral da União determinou a abertura de processos administrativos de responsabilização contra mais dez empresas envolvidas na Lava Jato
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2015 às 19h56.
Rio de Janeiro - A Controladoria-Geral da União ( CGU ) determinou nesta quarta-feira a abertura de processos administrativos de responsabilização contra mais dez empresas envolvidas em denúncias levantadas pelas investigações da operação Lava Jato , que investiga corrupção em licitações de obras da Petrobras.
A CGU afirmou que abriu processos contra a Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Ambiental, Alumini Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens Engenharia, Sanko Sider e SOG Óleo e Gás.
As empresas serão notificadas nos próximos dias, disse a CGU em nota nesta quarta-feira.
"Caso sejam responsabilizadas, o resultado poderá acarretar impedimento de celebrar novos contratos, aplicação de multas ou, se for o caso, outras penalidades cabíveis", afirmou a CGU.
Procurada pela Reuters, a Andrade Gutierrez respondeu em nota que "nega e repudia as acusações - baseadas em ilações e não fatos concretos - e, como vem fazendo desde o início da Operação Lava-Jato, reitera que não tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investigações em curso." Já a Alumini Engenharia disse que "tem plena convicção da lisura de todos os seus atos e refuta com veemência as acusações infundadas que foram feitas". Também afirmou que respeita o processo e que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.
A GDK afirmou que "só irá se pronunciar quando tomar conhecimento do assunto de forma oficial pela CGU" e a Promon Engenharia disse que "não foi notificada oficialmente e não tem como se manifestar até ter acesso ao conteúdo do processo".
A Fidens afirmou que "tomará conhecimento do teor do procedimento administrativo e demonstrará, oportunamente, que não praticou irregularidade alguma". A Odebrecht Ambiental, a Construtora Norberto Odebrecht e a Odebrecht Óleo e Gás negaram participação em irregularidades e ressaltaram, individualmente, que o processo administrativo da CGU é o mesmo aberto na Petrobras em 2014, por decisão da sua diretoria, que impôs um bloqueio cautelar contra empresas.
A Sanko-Sider afirmou que não participa de licitações que envolvam dinheiro público e que não vende para a Petrobras, apenas para empresas privadas. "Há um grande engano envolvendo a Sanko-Sider", afirmou a empresa em nota.
A Reuters não conseguiu encontrar representantes da SOG Óleo e Gás.
A CGU, órgão de defesa do patrimônio público e combate à corrupção do governo federal, afirmou que há possibilidade de novos processos serem abertos contra outras empresas.
No início de dezembro, a CGU já havia instaurado processos administrativos de responsabilização contra oito empresas envolvidas na Operação Lava Jato: Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran.
Rio de Janeiro - A Controladoria-Geral da União ( CGU ) determinou nesta quarta-feira a abertura de processos administrativos de responsabilização contra mais dez empresas envolvidas em denúncias levantadas pelas investigações da operação Lava Jato , que investiga corrupção em licitações de obras da Petrobras.
A CGU afirmou que abriu processos contra a Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Ambiental, Alumini Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens Engenharia, Sanko Sider e SOG Óleo e Gás.
As empresas serão notificadas nos próximos dias, disse a CGU em nota nesta quarta-feira.
"Caso sejam responsabilizadas, o resultado poderá acarretar impedimento de celebrar novos contratos, aplicação de multas ou, se for o caso, outras penalidades cabíveis", afirmou a CGU.
Procurada pela Reuters, a Andrade Gutierrez respondeu em nota que "nega e repudia as acusações - baseadas em ilações e não fatos concretos - e, como vem fazendo desde o início da Operação Lava-Jato, reitera que não tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investigações em curso." Já a Alumini Engenharia disse que "tem plena convicção da lisura de todos os seus atos e refuta com veemência as acusações infundadas que foram feitas". Também afirmou que respeita o processo e que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.
A GDK afirmou que "só irá se pronunciar quando tomar conhecimento do assunto de forma oficial pela CGU" e a Promon Engenharia disse que "não foi notificada oficialmente e não tem como se manifestar até ter acesso ao conteúdo do processo".
A Fidens afirmou que "tomará conhecimento do teor do procedimento administrativo e demonstrará, oportunamente, que não praticou irregularidade alguma". A Odebrecht Ambiental, a Construtora Norberto Odebrecht e a Odebrecht Óleo e Gás negaram participação em irregularidades e ressaltaram, individualmente, que o processo administrativo da CGU é o mesmo aberto na Petrobras em 2014, por decisão da sua diretoria, que impôs um bloqueio cautelar contra empresas.
A Sanko-Sider afirmou que não participa de licitações que envolvam dinheiro público e que não vende para a Petrobras, apenas para empresas privadas. "Há um grande engano envolvendo a Sanko-Sider", afirmou a empresa em nota.
A Reuters não conseguiu encontrar representantes da SOG Óleo e Gás.
A CGU, órgão de defesa do patrimônio público e combate à corrupção do governo federal, afirmou que há possibilidade de novos processos serem abertos contra outras empresas.
No início de dezembro, a CGU já havia instaurado processos administrativos de responsabilização contra oito empresas envolvidas na Operação Lava Jato: Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran.