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Pode ter havido equívoco técnico em compra, diz Cerveró

O ex-diretor da Petrobras admitiu nesta quarta-feira que pode ter ocorrido "equívocos" na condução do processo de compra da refinaria de Pasadena

Nestor Cerveró fala sobre a compra da refinaria de Pasadena: "É muito pesada a palavra malfadada de um projeto que não foi aprovado de um dia para o outro" (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 15h48.

Brasília - O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró admitiu nesta quarta-feira que pode ter ocorrido "equívocos" na condução do processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.

Mas reafirmou que não considera a operação malfadada. "É muito pesada a palavra malfadada de um projeto que não foi aprovado de um dia para o outro", afirmou.

Cerveró disse que, se a demissão dele do cargo de diretor da área financeira da BR Distribuidora tivesse ocorrido por causa de Pasadena , ela teria de ser realizada há sete ou oito anos.

Ele afirmou também que não se sente "rebaixado" por ter seguido para a diretoria financeira da BR Distribuidora após deixar a direção da estatal.

"Eu não fui rebaixado, eu fui substituído, que é um processo normal na Petrobras", afirmou ele, ao destacar que a mudança é uma questão de "conveniência" da administração.

Ontem, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que ele foi "rebaixado" por ter omitido informações da compra da refinaria de Pasadena.

Cerveró disse que ficou no posto de diretor internacional da Petrobras entre 2003 e 2008. "Não houve nenhuma punição, inclusive, na minha saída, está registrada na ata do conselho uma série de elogios para a área internacional", destacou.

Segundo o ex-diretor, a diretoria da BR Distribuidora também é de destaque. "É praticamente igual, o salário é praticamente igual ao do diretor da Petrobras", afirmou.

Cerveró disse ter ocupado a diretoria financeira da subsidiária por seis anos e, no ano passado, houve um lucro de US$ 1 bilhão. Ele afirmou que a BR é a segunda maior empresa do País, atrás apenas da própria Petrobras.

Cerveró inicialmente preferiu se abster de dar uma opinião sobre o parecer dado pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União Marinus Marsico, que questionou a operação de Pasadena. Mas, segundo Cerveró, o procurador não conhece os fatos.

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Brasília - O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró admitiu nesta quarta-feira que pode ter ocorrido "equívocos" na condução do processo de compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.

Mas reafirmou que não considera a operação malfadada. "É muito pesada a palavra malfadada de um projeto que não foi aprovado de um dia para o outro", afirmou.

Cerveró disse que, se a demissão dele do cargo de diretor da área financeira da BR Distribuidora tivesse ocorrido por causa de Pasadena , ela teria de ser realizada há sete ou oito anos.

Ele afirmou também que não se sente "rebaixado" por ter seguido para a diretoria financeira da BR Distribuidora após deixar a direção da estatal.

"Eu não fui rebaixado, eu fui substituído, que é um processo normal na Petrobras", afirmou ele, ao destacar que a mudança é uma questão de "conveniência" da administração.

Ontem, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que ele foi "rebaixado" por ter omitido informações da compra da refinaria de Pasadena.

Cerveró disse que ficou no posto de diretor internacional da Petrobras entre 2003 e 2008. "Não houve nenhuma punição, inclusive, na minha saída, está registrada na ata do conselho uma série de elogios para a área internacional", destacou.

Segundo o ex-diretor, a diretoria da BR Distribuidora também é de destaque. "É praticamente igual, o salário é praticamente igual ao do diretor da Petrobras", afirmou.

Cerveró disse ter ocupado a diretoria financeira da subsidiária por seis anos e, no ano passado, houve um lucro de US$ 1 bilhão. Ele afirmou que a BR é a segunda maior empresa do País, atrás apenas da própria Petrobras.

Cerveró inicialmente preferiu se abster de dar uma opinião sobre o parecer dado pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União Marinus Marsico, que questionou a operação de Pasadena. Mas, segundo Cerveró, o procurador não conhece os fatos.

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