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Centro de Comando de Monitoramento da Copa já opera em SP

O governador Geraldo Alckmin visitou o Centro de Comando Integrado de Monitoramento, em funcionamento desde sexta na região central de São Paulo


	Câmeras: central funcionará 24 horas todos os dias entre 10 de junho e 18 de julho
 (Getty Images)

Câmeras: central funcionará 24 horas todos os dias entre 10 de junho e 18 de julho (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 17h42.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin visitou hoje (26) o Centro de Comando Integrado de Monitoramento, em funcionamento desde sexta-feira (23), na região central da capital paulista, e classificou o equipamento como um bom exemplo de legado que a Copa do Mundo de 2014 deixará para a população de São Paulo.

Alckmin lembrou que o governo federal investiu no centro R$ 66 milhões na área de tecnologia e o estadual, R$ 2,5 bilhões para reformar o imóvel.

"Isso tudo vai ficar para o estado quando a Copa acabar”, disse ele.

A central de monitoramento, que funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, entre 10 de junho e 18 de julho, é um centro de coordenação da Operação de Segurança da Copa do Mundo, integrando e monitorando informações de pelo menos 41 órgãos.

O local tem uma parede de vídeo com imagens de 30 câmeras instaladas no entorno da Arena Corinthians, em Itaquera, palco da abertura da Copa do Mundo, no dia 13 de junho, e em outros pontos estratégicos, além de cinco centros de controle móveis (três carretas e duas plataformas de observação elevada), para que a Polícia Militar monitore jogos e outros eventos relacionados à Copa.

Segundo o governador, o centro tem quatro áreas importantes de atuação: segurança e defesa, defesa civil e bombeiros, agências e uma área de mobilidade e trânsito.

"Cada uma dessas áreas, com inúmero atores, do governo federal, do estado ou do município, trabalhando em conjunto com o município", explicou Alckmin.

Ao falar sobre a possibilidade de paralisação do metrô em São Paulo, ele disse que o governo está sempre disposto a negociar com os trabalhadores.

“Espero que não tenha [greve], porque prejudica-se a população quando há greve.”

Sobre o Sistema Cantareira, Alckmin explicou que o governo diminuiu a retirada da água de 31 milhões de metros cúbicos (m³) por segundo para 23 milhões de m³ por segundo, o que equivale a um rodízio de 36 horas com água e 72 sem.

“Conseguimos essa redução de 8 milhões de m³ por segundo com três medidas: o uso racional da água com o bônus para quem economizar. Dá para reduzir o uso sem queda de qualidade de vida; passamos uma parte do abastecimento de 1,5 milhão de pessoas para o Alto Tietê e Guarapiranga e chegaremos até julho com 2,1 milhões fora do Cantareira”, informou.

A terceira medida foi a mudança de gestão na Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) e depois a reserva técnica.

“Conseguimos, em 74 dias, disponibilizar 182 milhões de metros cúbicos de água. Ainda temos 220 milhões de metros cúbicos, mas a ideia é não usar, porque entendemos que chegaremos à estação chuvosa com água”, acrescentou o governador.

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