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Celular de Maia é divulgado na internet

Ao divulgar o telefone de Maia na internet, uma mulher pediu que as pessoas evitassem "mandar o cara para tudo que é lugar"

Maia: objetivo é pressionar o presidente da Câmara a se posicionar contra a anistia à prática de caixa 2 (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 20h45.

Brasília, 25 - O número do celular do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi divulgado em redes sociais e grupos de WhatsApp para que ele fosse pressionado a se posicionar contra a anistia à prática de caixa 2.

Segundo a assessoria de imprensa de Maia, apesar das dezenas de mensagens que recebeu durante o dia, ele não está pensando em mudar de número e teria, inclusive, respondido alguns dos questionamentos dos eleitores.

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Nas mensagem trocadas com os cidadãos, Maia voltou a repetir o discurso de que a Câmara não vai aprovar a anistia ao caixa 2, e que isso se trata apenas de um mal-entendido para denegrir a imagem dos parlamentares.

Ao divulgar o telefone de Maia na internet, uma mulher pediu que as pessoas evitassem "mandar o cara para tudo que é lugar" para que ele não trocasse de número como aconteceu como o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que também teve o celular divulgado.

Pressão

A possibilidade de os deputados federais aprovarem uma anistia ao caixa 2 junto com o pacote de medidas contra a corrupção que deve ser votado na Câmara na próxima terça-feira, 29, gerou revolta nas redes sociais esta semana. Na quinta, a hashtag #anistiacaixa2nao foi o assunto mais falado no Twitter no Brasil.

Um site também foi criado para que as pessoas possam mandar um e-mail para pressionar os deputados a votar contra a anistia. São listados pelo menos 25 nomes de deputados, a maioria da base aliada do presidente Michel Temer, como o líder do PMDB, Baleia Rossi; do PSDB, Antonio Imbassahy; do PSD, Rogério Rosso; e do PTB, Jovair Arantes.

Os criadores da página registram que os deputados querem aprovar a medida porque os políticos estão "assustados com a mega delação da Odebrecht", mas que "o Brasil inteiro está acompanhando de perto a votação".

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