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CCJ encerra trabalhos sem analisar recurso de Cunha

Pela segunda vez nesta semana, a Comissão de Constituição e Justiça encerrou seus trabalhos sem analisar o recurso contra a cassação de Cunha

Eduardo Cunha: comissão havia se reunido na terça-feira, mas teve a sessão encerrada sem analisar o recurso (Adriano Machado / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 17h35.

Brasília - Pela segunda vez nesta semana, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados encerrou seus trabalhos sem analisar o recurso contra a cassação do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A comissão havia se reunido na terça-feira, mas teve a sessão encerrada sem analisar o recurso.

O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), convocou nova reunião para a manhã de quinta-feira.

A decisão provocou protestos de parlamentares que temem não haver quórum para uma votação na quinta-feira, dia a partir do qual terá início uma paralisação informal do Congresso, o chamado "recesso branco".

Se não ocorrer na quinta, a deliberação do recurso de Cunha fica para agosto, prolongando ainda mais o caso envolvendo o ex-presidente da Casa.

O parlamentar responde a processo por quebra de decoro sob a acusação de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado ao negar ter contas bancárias no exterior.

O Conselho de Ética aprovou um parecer pela cassação de Cunha em 14 de junho, em uma inesperada virada que resultou no placar de 11 votos a 9. Após a decisão, Cunha apresentou o recurso à CCJ.

O relator do caso na comissão, Ronaldo Fonseca (Pros-DF), acolheu em seu parecer parte dos argumentos da defesa do deputado e determinou a anulação da votação no Conselho de Ética.

Para Fonseca, a votação em questão não poderia ter ocorrido por chamada nominal, e teria ocasionado um "efeito manada" prejudicial ao deputado.

É esse parecer que está pendente de votação na CCJ.

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O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), convocou nova reunião para a manhã de quinta-feira.

A decisão provocou protestos de parlamentares que temem não haver quórum para uma votação na quinta-feira, dia a partir do qual terá início uma paralisação informal do Congresso, o chamado "recesso branco".

Se não ocorrer na quinta, a deliberação do recurso de Cunha fica para agosto, prolongando ainda mais o caso envolvendo o ex-presidente da Casa.

O parlamentar responde a processo por quebra de decoro sob a acusação de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado ao negar ter contas bancárias no exterior.

O Conselho de Ética aprovou um parecer pela cassação de Cunha em 14 de junho, em uma inesperada virada que resultou no placar de 11 votos a 9. Após a decisão, Cunha apresentou o recurso à CCJ.

O relator do caso na comissão, Ronaldo Fonseca (Pros-DF), acolheu em seu parecer parte dos argumentos da defesa do deputado e determinou a anulação da votação no Conselho de Ética.

Para Fonseca, a votação em questão não poderia ter ocorrido por chamada nominal, e teria ocasionado um "efeito manada" prejudicial ao deputado.

É esse parecer que está pendente de votação na CCJ.

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