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CCJ do Senado inicia reunião para sabatina de Alexandre de Moraes

Moraes foi indicado para o STF pelo presidente Michel Temer após a morte do ministro Teori Zavascki em queda de avião no mês passado

Alexandre de Moraes: indicado ao STF precisa ser sabatinado pela CCJ, que votará sua indicação, antes de ser submetido ao plenário do Senado (Reuters)
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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 11h23.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2017 às 12h16.

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado iniciou na manhã desta terça-feira a reunião destinada a promover sabatina do ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes , para o Supremo Tribunal Federal (STF), em meio a tentativas da oposição para postergar a análise do nome.

Moraes foi indicado para a Suprema Corte pelo presidente Michel Temer após a morte do ministro Teori Zavascki em queda de avião no mês passado. Ele precisa ser sabatinado pela CCJ, que votará sua indicação, antes de ser submetido ao plenário do Senado.

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Logo no início da reunião, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou questão de ordem pedindo o adiamento da sabatina do indicado, por ter supostamente omitido as atividades no ramo da advocacia da esposa.

Para o senador da oposição, Moraes teria deixado de declarar a atuação da esposa, que figura como sócia coordenadora de escritório de advocacia que atua em áreas como contenciosos administrativos, licitações, governança coorporativa, e licitações, entre outros.

"Obviamente são áreas de atuação que têm tudo a ver com a atividade atual do nosso sabatinado", disse Randolfe. "No meu entender, fica clara a ocultação de uma informação fundamental", disse o senador, pedindo tempo para que possa ser feita uma retificação no relatório sobre a indicação de Moraes.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), argumentou, no entanto, que a regra determina que sejam declarados os parentes do indicado que exerçam atividades públicas ou privadas "vinculadas" à atividade profissional, dando ênfase a esta condição. O argumento foi reforçado pelo relator da indicação, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Após isso o presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-MA), rejeitou a questão de ordem, apoiado em votação simbólica pelo plenário da comissão.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesGovernoSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

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