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Catanduva tem 18 mortes sob análise

A cidade vive a pior epidemia da doença de sua história, com 5,5 mil casos confirmados e 3,6 mil suspeitos

Catanduva: cidade vive a pior epidemia da doença de sua história, com 5,5 mil casos confirmados e 3,6 mil suspeitos (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 09h49.

Catanduva - A dengue pode ter matado 18 pessoas somente em Catanduva, no interior. A cidade vive a pior epidemia da doença de sua história, com 5,5 mil casos confirmados e 3,6 mil suspeitos. É a 7.ª cidade mais afetada no Estado, com índice de 5,6 mil casos por 100 mil habitantes. Até agora, seis mortes foram confirmadas e outras 12, com diagnóstico da doença, são investigadas.

Nem a instalação de um hospital de campanha, que já atendeu 5 mil pacientes, de um laboratório e de uma ala para hidratação de doentes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) conseguiram frear a epidemia. Nesta semana, os casos cresceram 47,9%: de 3.682 confirmados para 5.449.

A Prefeitura atribui a escalada da doença à falta de conscientização dos moradores. Como exemplo, as autoridades lembram da situação da Vila Mota, onde há um mês foi feita uma blitz. "Na semana passada, em uma nova visita, os agentes encontraram de cinco a seis criadouros do mosquito transmissor por residência", diz nota divulgada pela assessoria do prefeito Geraldo Vinholi (PSDB), que enfrenta uma Comissão de Inquérito na Câmara Municipal e um inquérito do Ministério Público para apurar a situação da doença no município.

A prefeitura conseguiu autorização para invadir as casas fechadas e desabitadas e fazer a retirada de criadouros e focos de larvas. Para moradores, porém, a culpa da epidemia é do governo.

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Nem a instalação de um hospital de campanha, que já atendeu 5 mil pacientes, de um laboratório e de uma ala para hidratação de doentes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) conseguiram frear a epidemia. Nesta semana, os casos cresceram 47,9%: de 3.682 confirmados para 5.449.

A Prefeitura atribui a escalada da doença à falta de conscientização dos moradores. Como exemplo, as autoridades lembram da situação da Vila Mota, onde há um mês foi feita uma blitz. "Na semana passada, em uma nova visita, os agentes encontraram de cinco a seis criadouros do mosquito transmissor por residência", diz nota divulgada pela assessoria do prefeito Geraldo Vinholi (PSDB), que enfrenta uma Comissão de Inquérito na Câmara Municipal e um inquérito do Ministério Público para apurar a situação da doença no município.

A prefeitura conseguiu autorização para invadir as casas fechadas e desabitadas e fazer a retirada de criadouros e focos de larvas. Para moradores, porém, a culpa da epidemia é do governo.

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