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Castro pede a Lula revisão de parcelas e prazos do regime de recuperação fiscal

De acordo com Castro, Lula o orientou a procurar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por se tratar de uma conversa técnica e mais densa

Claudio Castro: "A gente aumentou os batalhões e as rondas. A vida tem de continuar" (Governo do Rio de Janeiro/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 12h24.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reuniu-se nesta terça-feira, 10, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva , no Palácio do Planalto e pediu a ele a revisão das bases do regime de recuperação fiscal, com mudanças nas parcelas e prazos.

De acordo com Castro, Lula o orientou a procurar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, por se tratar de uma conversa técnica e mais densa.

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"O credor vai ter que rever como a gente muda prazos de pagamento, talvez uma mudança nas parcelas, ver como faz isso. Tem que ter um estudo muito técnico", afirmou o governador, que teve as contas públicas impactadas pelas alterações na cobrança do ICMS aprovadas no ano passado com patrocínio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Não negociar se vai ter ou não regime de recuperação fiscal. Isso está posto. Mas negociar essas bases, já que a mudança de cenário vem de uma lei federal", destacou Cláudio Castro. "Eu sou devedor. Tem que ver o que o credor topa mudar, sobretudo porque a mudança das bases advém de uma lei federal, não de uma mudança no Estado ou de uma inadimplência. A lei federal tirou R$ 10 bilhões do nosso Orçamento, R$ 4 bilhões no ano passado e mais de R$ 10 bilhões este ano", seguiu.

Bolsonarista, Castro afirmou que o encontro foi bom. "Para o Rio de Janeiro, é importante que o diálogo institucional seja positivo para olhar as demandas do Estado", disse o governador. "Queremos que a democracia seja reforçada, a reunião foi muito positiva."

O chefe do Executivo fluminense, segundo ele, ainda destacou a Lula que a remoção de golpistas em acampamentos próximos a instalações militares foi "tranquila". A reunião foi acompanhada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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