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Casos supeitos de coronavírus no Brasil caem de 5 para 2

Até o momento, o Ministério da Saúde já descartou 48 casos da doença respiratória no país

Pessoa com máscara: casos suspeitos de coronavírus no Brasil caíram de 5 para 2 (Amanda Perobelli/Reuters)
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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 18h31.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira apontou um recuo dos suspeitos do novo coronavírus no país, de 5 na véspera para 2, sem nenhum caso confirmado da doença respiratória no Brasil.

Agora São Paulo e Rio Grande do Sul tem 1 caso cada. Até o momento, são 48 casos descartados da doença respiratória no país.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou para 74.280 o número de casos confirmados em laboratórios ou clinicamente diagnosticados de infecção por coronavírus na China. Nas últimas 24 horas, o número de mortes decorrentes do vírus registradas no país subiu em 136, de 1.870 para 2.006.

Globalmente, a quantidade de casos subiu para 75.204 nas últimas 24 horas, devido à contabilização de 1.872 novas infecções. Fora da China, são 924 casos confirmados (120 novos) em 25 países, com três mortes no total. A classificação de risco da OMS permanece como "muito alta" para o país asiático e "alta" para o restante do mundo. O relatório considera informações prestadas até as 6 horas da manhã, no horário de Brasília.

"A OMS está trabalhando com uma rede internacional de modeladores estatísticos e matemáticos para estimar parâmetros chave do COVID-19 [o coronavírus], tais quais o período de incubação, a taxa de mortalidade e o intervalo serial", diz a instituição, em nota.

De acordo com os últimos estudos e modelos estatísticos, as estimativas preliminares de tempo mediano de incubação do vírus estão entre cinco e seis dias, com intervalo entre zero e 14 dias. A taxa de mortalidade na China está em 2,3%, de acordo com os números do Centro de Controle de Doenças do país asiático até 11 de fevereiro.

A OMS lembra, no entanto, que a taxa de mortalidade chinesa pode ser diferente, já que os dados não consideram infecções menos graves que podem não ter sido identificadas pela vigilância do país, focada em pacientes hospitalizados por pneumonia.

A instituição considera que a taxa de fatalidade no restante do mundo deve ser inferior, mas diz que ainda é cedo para tirar conclusões porque os dados finais, de recuperações menos mortes, ainda não são conhecidos em outros países.

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