Brasil

Brasil tem 685 mortes por covid-19 em 24h; total passa de 87 mil

De acordo com o consórcio de imprensa, a média móvel de óbitos confirmados nos últimos sete dias é de 1.061

 (Pedro Vilela/Getty Images)

(Pedro Vilela/Getty Images)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 27 de julho de 2020 às 20h09.

O Brasil tem 87.679 mortes e 2.443.480 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento do consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta segunda-feira, 27 de julho.

O consórcio de veículos reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que em 24 horas foram registrados 685 óbitos e 26.496 testes reagentes para o SARS-CoV-2. Geralmente às segundas-feiras este número é menor porque ficam represados testes do fim de semana.

A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.061. Há dois meses este valor está acima de 1.000 confirmações.

Os países que mais registraram mortes nas últimas 24 horas são: Brasil, Índia (636), Estados Unidos (564) e México (306). Os dados são da plataforma Worldmeters.

Vacina em janeiro de 2021

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta segunda-feira, 27, que a vacina contra a covid-19 pode estar disponível para a população a partir de janeiro de 2021.

“Se os testes forem concluídos com bons resultados, ela já poderá ser produzida, mediante autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na segunda quinzena do mês de novembro, ou nos primeiros dias de dezembro. Aí teríamos uma quantidade necessária para iniciar a imunização de brasileiros de todo o país no início de janeiro de 2021 pelo Sistema Único de Saúde“, disse Doria em entrevista à Rádio Itatiaia na manhã desta segunda.

O Instituto Butantan lidera no Brasil os testes da CoronaVac, uma das mais promissoras do mundo e desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech.

Uma outra candidata a vacina contra o coronavírus teve bons resultados contra a mutação mais comum do vírus – e pode deixar o desenvolvimento de uma cura mais próximo.

De acordo com um novo estudo, o produto fabricado pela empresa de biotecnologia Moderna foi testado para a mutação D614G do vírus, presente em mais de 70% das infecções confirmadas no mundo. É também a cepa mais comum na Europa, chegando a 100% dos casos em alguns países.

Acompanhe tudo sobre:Coronavírus

Mais de Brasil

Avião cai em Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'