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Brasil tem mais de 14 mil mortes em semana mais letal da pandemia

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país tem 307.112 óbitos e 12.404.414 casos confirmados da doença

 (Amanda Perobelli/Reuters)

(Amanda Perobelli/Reuters)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 26 de março de 2021 às 20h01.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 20h13.

O Ministério da Saúde divulgou um balanço nesta sexta-feira, 26, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem 307.112 óbitos e 12.404.414 casos confirmados da doença.

O balanço, atualizado às 19 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 3.650 vítimas e 84.245 testes reagentes para o coronavírus. Mesmo sem terminar, já é a semana epidemiológica mais letal desde o início da pandemia, com 14.360 óbitos. As semanas epidemiológicas são contadas de domingo a sábado.

Nesta semana, o Ministério da Saúde fez uma mudança no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Segundo secretários da Saúde dos estados, o governo federal passou a exigir informações adicionais, como CPF e cartão de vacinação do SUS, na atualização de óbitos causados pela covid-19. A mudança não afetou o registro de casos.

Com isso, muitas prefeituras não conseguiram contabilizar todas as informações em tempo hábil. Na quarta-feira, 24, o número de mortes foi 38% menor do que o registrado no dia anterior. Após insatisfação dos estados e municípios, o Ministério da Saúde voltou atrás, mas muitos dados ficaram represados.

Vacinação

Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, 14.883.220 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 7,03% da população brasileira.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

SP prorroga quarentena emergencial

O governo de São Paulo prorrogou a quarentena chamada de emergencial por mais duas semanas. A fase mais restritiva começou no dia 15 de março e tinha previsão de acabar no próximo dia 30. Agora, vai até o dia 11 de abril. Neste período, em todo o estado, só é permitir o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, supermercados e postos de gasolina. Fica obrigatório ainda o teletrabalho para serviços administrativos (veja as regras).

Quando a medida mais extrema foi adotada, o objetivo era fazer com que os números de mortes, internações e de casos caíssem. Os membros do Centro de Contingência da Covid-19 do estado de São Paulo vinham dizendo que era necessário esperar pelo menos sete dias para sentir os reflexos das restrições. Passados 12 dias, os números são ainda piores.

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