(Getty/Getty Images)
Mariana Martucci
Publicado em 22 de outubro de 2020 às 20h12.
Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 21h55.
O Brasil tem 155.962 óbitos e 5.325.682 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento dos veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta quinta-feira, 22. A pandemia mexeu com a economia e os negócios no mundo todo. Venha aprender com quem conhece na EXAME Research
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 503 vítimas e 25.033 testes reagentes para o coronavírus.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos dos últimos sete dias, é de 493. Isso significa uma variação de -19% em relação à semana anterior.
Um estudo conduzido por cientistas e médicos da Universidade de São Paulo (USP) e da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo concluiu que 26,2% da população adulta da capital paulista já foi infectada pelo coronavírus — o que equivale a 2,2 milhões de pessoas.
A soroprevalência — como os cientistas chamam a taxa de pessoas que já têm anticorpos contra o vírus — é ainda maior nos distritos mais pobres. Nas regiões periféricas da capital, 30,4% dos adultos já foram infectados, ante 21,6% nos distritos mais ricos.
A Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, aprovou nesta quinta-feira o remdesivir, medicamento antiviral da Gilead Sciences, como tratamento para o coronavírus, segundo informações da CNBC. O remdesivir foi um dos remédios utilizados para tratar o presidente americano, Donald Trump, após sua infecção pelo coronavírus.
Em maio, o FDA concedeu uma autorização em caráter emergencial ao medicamento, permitindo que hospitais e médicos usassem o remédio em pacientes hospitalizados diagnosticados com covid-19, mesmo que o medicamento não tivesse sido formalmente aprovado pela agência reguladora. O remédio intravenoso ajudou a reduzir o tempo de recuperação de alguns pacientes com covid-19 hospitalizados.