Brasil tem mais 1.786 mortes e bate 5 mil em três dias
De acordo com o consórcio de imprensa, a média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.361
Gilson Garrett Jr
Publicado em 4 de março de 2021 às 20h11.
Última atualização em 4 de março de 2021 às 20h47.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta quinta-feira, 4, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem261.188óbitos e10.796.506casos confirmados da doença.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.786 vítimas e74.285testes reagentes para o coronavírus. Apenas nos últimos três dias foram 5.352 óbitos por causa da covid-19.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.361, a mais alta desde o início da pandemia. O recorde ocorre um dia após outro registro inédito, de 1.840 mortes em 24 horas. A média de casos é de57.517.
Vacinados nos estados
Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, o Brasil já tem um total de7.671.525de doses aplicadas contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 3,62% da população brasileira.
- AC: 1ª dose - 22.101 (2,47%); 2ª dose - 4.522 (0,51%)
- AL: 1ª dose - 115.325 (3,44%); 2ª dose - 32.299 (0,96%)
- AM: 1ª dose - 262.088 (6,23%); 2ª dose - 64.041 (1,52%)
- AP: 1ª dose - 25.633 (2,97%); 2ª dose - 3.295 (0,38%)
- BA: 1ª dose - 500.471 (3,35%); 2ª dose - 141.951 (0,95%)
- CE: 1ª dose - 327.376 (3,56%); 2ª dose - 110.519 (1,20%)
- DF: 1ª dose - 149.851 (4,90%); 2ª dose - 55.986 (1,83%)
- ES: 1ª dose - 136.627 (3,36%); 2ª dose - 33.452 (0,82%)
- GO: 1ª dose - 231.947 (3,26%); 2ª dose - 53.452 (0,75%)
- MA: 1º dose - 170.967 (2,40%); 2ª dose - 58.303 (0,82%)
- MG: 1ª dose - 605.225 (2,84%); 2ª dose - 290.176 (1,36%)
- MS: 1ª dose - 122.078 (4,35%); 2ª dose - 55.311 (1,97%)
- MT: 1ª dose - 89.843 (2,55%); 2ª dose - 38.560 (1,09%)
- PA: 1ª dose - 150.804 (1,74%); 2ª dose - 58.395 (0,67%)
- PB: 1ª dose - 127.267 (3,15%); 2ª dose - 46.454 (1,15%)
- PE: 1ª dose - 347.573 (3,61%); 2ª dose - 120.038 (1,25%)
- PI: 1ª dose - 84.827 (2,59%) ; 2ª dose - 23.017 (0,70%)
- PR: 1ª dose - 331.934 (2,88%); 2ª dose - 116.214 (1,01%)
- RJ: 1ª dose - 575.332 (3,31%); 2ª dose - 143.981 (0,83%)
- RN: 1ª dose - 105.608 (2,99%); 2ª dose - 38.293 (1,08%)
- RO: 1ª dose - 47.994 (2,67%); 2ª dose - 10.374 (0,58%)
- RR: 1ª dose - 22.223 (3,52%); 2ª dose - 9.836 (1,56%)
- RS: 1ª dose - 513.739 (4,50%); 2ª dose - 121.178 (1,06%)
- SC: 1ª dose - 204.275 (2,82%); 2ª dose - 63.859 (0,88%)
- SE: 1ª dose - 61.270 (2,64%); 2ª dose - 27.275 (1,18%)
- SP: 1ª dose - 2.275.229 (4,91%); 2ª dose - 724.360 (1,56%)
- TO: 1ª dose - 49.15 (3,09%); 2ª dose - 11.910 (0,75%)
Pesquisadores pedem lockdown nacional
O grupo de pesquisadores do Observatório Covid-19 BR publicou um manifesto na noite de quarta-feira, 3, pedindo um lockdown imediato em todo o Brasil de pelo menos 14 dias para frear o avanço da doença no país, que atingiu um novo recorde de mortes em 24 horas na quarta-feira: 1.910, segundo o Ministério da Saúde.
Além de parar os serviços não essenciais e restringir a circulação de pessoas, o grupo pede “a aprovação imediata de um auxílio emergencial no valor de 600 reais até, no mínimo, que os indicadores da epidemia tenham se reduzido para possibilitar a reabertura da economia”.
O Observatório Covid-19 BR reúne pesquisadores que estão nas maiores instituições de ensino do país e também no exterior. Segundo o grupo, são vários os motivos da situação de crise que vivemos no momento, mas a variante encontrada em Manaus, potencialmente mais transmissível, precisa ser combatida com medidas mais “firmes e restritivas”.