Médicos das Forças Armadas fazem atendimento de índio da população Yanomami. (Andressa Anholete/Getty Images)
Clara Cerioni
Publicado em 3 de julho de 2020 às 20h08.
Última atualização em 3 de julho de 2020 às 20h10.
O Brasil tem 63.254 mortes e 1.543.341 casos confirmados de covid-19, segundo levantamento do consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde divulgado nesta sexta-feira, 3 de julho.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que em 24 horas foram registrados 1.264 óbitos e 41.988 testes reagentes para o SARS-CoV-2.
O consórcio de veículos reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
Pelo terceiro dia consecutivo o número de mortes fica acima de mil. É o único país no mundo a ultrapassar esta marca nas últimas 24 horas, segundo a plataforma Worldmeters.
Nos últimos sete dias o Brasil foi o que mais registrou mortes em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram 6.807 vítimas.
Em relação ao número de casos o Brasil está em segundo lugar, com 260.122. Os Estados Unidos confirmaram 304.156 novos infectados no período de sete dias. O país vem registrando recordes diários de casos. Nesta sexta-feira teve 53.301 casos de covid-19, o segundo maior número desde o começo da pandemia.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou nesta sexta-feira, 3, que bares, restaurantes e salões de beleza poderão reabrir a partir da próxima segunda-feira, 6, mas com restrições. Os protocolos com os detalhes de capacidade e horário de atendimento para cada setor serão assinados em reunião neste sábado, 4.
A expectativa é que bares e restaurantes possam abrir com 40% da capacidade para consumo local, com funcionamento reduzido de 6 horas diárias, com limite máximo até 17 horas. Será preciso garantir um ambiente arejado e o uso de máscaras segue como obrigatório.
Na cidade do Rio de Janeiro, depois de bares e restaurantes abrirem, agora as igrejas voltam a ter missas presenciais neste sábado, 4, e o retorno vai seguir uma série de recomendações da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Só vão receber os fiéis as igrejas que tiverem feito a higienização, indicações com adesivos para a localização dos frequentadores respeitando o distanciamento, inclusive no momento da comunhão entre o fiel e o celebrante. Para evitar o contato direto, a hóstia será entregue na mão da pessoa que a levará à boca.
(Com Clara Cerioni)