Brasil

Casos de assassinatos crescem 16% no Rio

Número de latrocínios aumentou 2,8% e casos de lesão corporal seguida de morte tiveram aumento de 17 casos em 2013, com 41 registros


	Atirador dispara revólver: registros de assassinatos passaram de 4.081 para 4.761. Casos de homicídio decorrentes de intervenção policial apresentaram redução
 (Warren Little/Getty Images)

Atirador dispara revólver: registros de assassinatos passaram de 4.081 para 4.761. Casos de homicídio decorrentes de intervenção policial apresentaram redução (Warren Little/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 17h54.

Rio de Janeiro - O número de assassinatos no Rio cresceu de 16,7% de 2012 para 2013, de acordo com o estudo Incidências Criminais e Administrativas da Segurança do Estado do Rio de Janeiro, divulgadas hoje (27) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

Os registros de assassinatos passaram de 4.081 para 4.761. Os casos de homicídio decorrentes de intervenção policial apresentaram redução de 0,7% no ano passado, ao cair de 419 em 2012 para 416 em 2013. Os estupros também caíram (-2,5%) e chegaram a 5.926 em 2013.

Os casos de latrocínio, o roubo seguido de morte, cresceram 2,8% (142 para 146) e os de lesão corporal seguida de morte teve aumento de 17 casos em 2013, com 41 registros.

Segundo o estudo, a apreensão de crianças e adolescentes sofreu aumento de 43,2% em 2013 em relação a 2012. Subiu de 5.042 para 7.222 apreensões.

Houve também aumento no número de mandados de prisão (7,6%) e de prisões (21,4%) que chegaram a 29.810 em 2013. A pesquisa apontou crescimento de 28% na apreensão de drogas e de 10% de armas recolhidas pela Polícia.

O número de furtos caiu 4,4% em 2013 na comparação com o ano imediatamente anterior.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisMortesRio de JaneiroViolência urbana

Mais de Brasil

Indícios contra militares presos são "fortíssimos", diz Lewandowski

Câmara aprova projeto de lei que altera as regras das emendas parlamentares

PF envia ao STF pedido para anular delação de Mauro Cid por contradições

Barroso diz que golpe de Estado esteve 'mais próximo do que imaginávamos'