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Caso Marielle: Moraes determina que Lessa continue sendo monitorado em Tremembé

Ministro do STF determinou que 'comunicações verbais e escritas' sejam acompanhadas, inclusive com advogados e familiares

Marielle Franco, vereadora assassinada com seu motorista, Anderson Gomes, em 2018 (Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio/Reprodução)

Marielle Franco, vereadora assassinada com seu motorista, Anderson Gomes, em 2018 (Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio/Reprodução)

Agência o Globo
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Publicado em 17 de junho de 2024 às 13h35.

Última atualização em 17 de junho de 2024 às 13h47.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo mantenha sob "monitoramento de áudio e vídeo" o ex-policial Ronnie Lessa, quando ele for transferido para o Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.

O monitoramento tem de incluir "comunicações verbais e escritas, das celas e nos momentos de visitas de familiares e de atendimento advocatício". Moraes justificou a medida "preservação da ordem interna e da segurança pública".

Atualmente, Lessa está num presídio federal de segurança máxima no Mato Grosso do Sul. No início do mês, Moraes autorizou sua transferência, que deve ocorrer em breve em uma operação sigilosa.

A transferência é um dos benefícios do acordo de colaboração premiada fechado pelo ex-policial militar com a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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