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Casa liga Marinho a Teixeira e levanta suspeita

Marinho e Teixeira moraram no mesmo imóvel no Morumbi, zona sul da capital, adquirida pelo lobista em 1987

Papelada: ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas, Marinho é investigado na Suíça e no Superior Tribunal de Justiça sob suspeita de ter recebido propina (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 09h53.

São Paulo - O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar os elos entre o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho e o lobista Arthur Teixeira, investigado sob suspeita de pagar propina nos setores elétrico e metroferroviário a agentes públicos de São Paulo. Marinho e Teixeira moraram no mesmo imóvel no Morumbi, zona sul da capital.

Ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas ( PSDB ), Marinho é investigado na Suíça e no Superior Tribunal de Justiça sob suspeita de ter recebido propina para aprovar contrato da empresa Alstom com uma extinta estatal de energia.

A casa, de 1.055 metros quadrados, foi adquirida por Teixeira em 1987. Ele morou até 1996. Naquele ano, fez uma permuta com Ademar Lins de Albuquerque, ex-presidente do banco Barclay’s no Brasil. O executivo vendeu o imóvel para Marinho em 1999.

O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Teixeira, afirmou estar perplexo com a abertura do inquérito. "Não existe nenhum fundamento para instauração do inquérito civil por eventual improbidade por causa da venda da casa. Nunca houve transação direta entre os dois, que, aliás, nem se conhecem". Celso Vilardi, advogado de Marinho, disse que as propriedades do conselheiro "estão todas declaradas à Receita Federal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas ( PSDB ), Marinho é investigado na Suíça e no Superior Tribunal de Justiça sob suspeita de ter recebido propina para aprovar contrato da empresa Alstom com uma extinta estatal de energia.

A casa, de 1.055 metros quadrados, foi adquirida por Teixeira em 1987. Ele morou até 1996. Naquele ano, fez uma permuta com Ademar Lins de Albuquerque, ex-presidente do banco Barclay’s no Brasil. O executivo vendeu o imóvel para Marinho em 1999.

O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Teixeira, afirmou estar perplexo com a abertura do inquérito. "Não existe nenhum fundamento para instauração do inquérito civil por eventual improbidade por causa da venda da casa. Nunca houve transação direta entre os dois, que, aliás, nem se conhecem". Celso Vilardi, advogado de Marinho, disse que as propriedades do conselheiro "estão todas declaradas à Receita Federal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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