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Casa do chefe do MP foi arrombada em janeiro

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou nesta sexta-feira, que tem sua segurança ameaçada

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	Rodrigo Janot: "a única coisa que foi levada foi o controle do portão", revelou
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Rodrigo Janot: "a única coisa que foi levada foi o controle do portão", revelou (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Marcelo Portela

Publicado em 27 de fevereiro de 2015, 14h55.

Uberlândia - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou nesta sexta-feira, 27, que tem sua segurança ameaçada. Ele afirmou que há "fatos concretos" que o obrigam a adotar medidas para garantir sua integridade física, mas disse não saber se o risco está relacionado com algum caso específico, como a Operação Lava Jato.

"Não sou uma pessoa assombrada. Mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar algumas regras de contenção", disse Janot.

E citou como exemplo o arrombamento de sua casa no fim de janeiro passado, quando criminosos teriam ficado pelo menos oito minutos dentro de sua residência.

"Tinha lá uma pistola .40 com três carregadores, máquina fotográfica e tudo quanto é coisa de valor. E a única coisa que foi levada foi o controle do portão", revelou.

"Daí para cá, tenho recebido relatórios de inteligência. E nos relatórios últimos, parece que aumentou um pouquinho o nível de risco. Por isso as precauções", acrescentou.

Na próxima semana, o procurador-geral da República deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de políticos que devem ser investigados por denúncia de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras, apurado por meio da Operação Lava Jato.

Questionado se acredita que o risco que corre teria relação com o caso, Janot foi sucinto: "Não sei. Isso eu não posso dizer".

Ele esteve em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para participar de ato em repúdio ao atentando sofrido pelo promotor Marcos Vinícius Ribeiro Cunha, atingido por três tiros no último dia 21 em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, por causa de investigação que levou à cassação do mandato do ex-presidente da Câmara municipal Valdelei José de Oliveira.

Janot confirmou que viajou para o município mineiro em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), evitando voo de carreira.

Essa foi uma das recomendações feitas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em reunião não agendada previamente com o procurador-geral na quarta-feira, 25.

Segundo Janot, "com certeza" a reunião foi para falar sobre sua segurança.

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