Dilma Rousseff: ao lançar o Plano Nacional de Agroecologia, Dilma afirmou que país pode crescer e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 16h57.
Brasília - O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou nesta sexta-feira, 18, que o discurso da presidente Dilma Rousseff, realizado nesta quinta-feira, 17, no lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agronegócio e marcado pela temática ambiental, tenha sido uma resposta à aliança recém-firmada entre a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) e o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.
"Não tem nada a ver com a Marina", disse Carvalho, pouco antes de deixar o Senado. "É uma interpretação por coisas que não têm base", reagiu.
Ele afirmou que a elaboração do Plano de Agroecologia era construída "há muito tempo" e que não há qualquer relação com Marina.
"O mérito é muito mais dos movimentos sociais do que da Rede (partido que a ex-senadora tentou viabilizar na Justiça para disputar as eleições de 2014, sem sucesso)."
Nesta quinta-feira, no lançamento do Plano Nacional de Agroecologia, que visa ampliar a produção e o consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos, Dilma afirmou que o país pode crescer e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente.
O tema ambiental é a principal bandeira da ex-senadora do PSB do Acre, que foi ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O grupo liderado por Marina acusa a gestão Dilma de ter promovido retrocessos na área e, por isso, a fala da presidente nesta quinta foi interpretada como uma resposta a essas críticas.