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Carvalho defende programa alvo de denúncias de fraudes

Ministro saiu em defesa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), alvo de suspeitas de fraudes conforme deflagrado em operação da Polícia Federal


	Gilberto Carvalho: "não há ataque capaz, nem denúncia capaz, de alguns erros que alguns companheiros nossos cometeram, que tirem a validade e a importância desse programa"
 (Elza Fiuza/ABr)

Gilberto Carvalho: "não há ataque capaz, nem denúncia capaz, de alguns erros que alguns companheiros nossos cometeram, que tirem a validade e a importância desse programa" (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 21h44.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, saiu nesta segunda-feira, 14, em defesa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), alvo de suspeitas de fraudes, conforme deflagrado em operação da Polícia Federal no mês passado. Entre as irregularidades constatadas, foi verificada a existência de nomes de falsos produtores rurais, usados para desvio de dinheiro, além de emissão de notas fiscais falsificadas para comprovar as transações.

"Não há ataque capaz, nem denúncia capaz, de alguns erros que alguns companheiros nossos cometeram, que tirem a validade e a importância desse programa. Ele será corrigido na rota e jamais o abandonaremos. Contem com nosso apoio para que um programa como esse siga em frente", discursou o ministro, ao falar para uma plateia de agricultores familiares na abertura da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em Brasília.

"Programas sociais nossos, como o PAA, vieram para ficar. Nós o reconhecemos como o melhor programa lançado atualmente nos últimos tempos para dar força, vida e renda para o agricultor", prosseguiu. "Pontes podem cair, estradas podem ficar esburacadas, algumas políticas que nós fazemos podem não dar certo, mas uma coisa ninguém mais vai tirar de vocês: é essa decisão da luta, de que o povo vai luta, reivindica, se organiza e constrói um novo País."

Carvalho disse que o diálogo com os produtores rurais é "duro" e "tenso" e reconheceu as limitações enfrentadas pelo poder Executivo. "Enquanto o governo tem um tempo para acabar, tem limitações, tem correlação de forças, tem limitações institucionais, cabe aos movimentos manter viva e acesa a chama da utopia, da sociedade justa, igualitária e fraterna", prosseguiu.

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