Exame Logo

Carvalho aponta falta de diálogo do governo Dilma

Ministro disse que atual gestão "avançou pouco" em demandas sociais, como reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena

Gilberto Carvalho: ministro minimizou preocupações com escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras (Elza Fiuza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 14h27.

São Paulo - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo Dilma Rousseff "deixou de fazer da maneira tão intensa, como era feito no tempo do Lula" o diálogo com os principais atores na política e na economia.

Em entrevista à BBC Brasil, o ministro também disse que a atual gestão "avançou pouco" em demandas sociais, como a reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena.

Carvalho disse ainda que uma parte da tarefa de fazer avançar as demandas sociais é da presidente e outra está no fortalecimento de alguns órgãos do governo, como o Incra e a Funai.

"É ela que deve receber no gabinete as forças dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais diálogo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou.

O ministro, cotado para deixar o ministério no fim deste mandato, afirmou que, se convidado, permanecerá no governo, e minimizou as preocupações com o escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras.

Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Como a gente sabe que não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse.

Na entrevista, Carvalho também reconheceu que o país vive "uma crise energética que não é pequena" ao justificar as ações do governo para garantir a continuidade das obras da usina de Belo Monte.

Veja também

São Paulo - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo Dilma Rousseff "deixou de fazer da maneira tão intensa, como era feito no tempo do Lula" o diálogo com os principais atores na política e na economia.

Em entrevista à BBC Brasil, o ministro também disse que a atual gestão "avançou pouco" em demandas sociais, como a reforma agrária, e teve pouca "competência e clareza" para avançar na questão indígena.

Carvalho disse ainda que uma parte da tarefa de fazer avançar as demandas sociais é da presidente e outra está no fortalecimento de alguns órgãos do governo, como o Incra e a Funai.

"É ela que deve receber no gabinete as forças dos diversos setores da sociedade. Se o presidente pratica mais diálogo, induz o conjunto do governo a praticar", afirmou.

O ministro, cotado para deixar o ministério no fim deste mandato, afirmou que, se convidado, permanecerá no governo, e minimizou as preocupações com o escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras.

Para ele, o governo teria que temer caso houvesse algum envolvimento de Dilma ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Como a gente sabe que não tem, vamos administrar isso como fizemos outras vezes", disse.

Na entrevista, Carvalho também reconheceu que o país vive "uma crise energética que não é pequena" ao justificar as ações do governo para garantir a continuidade das obras da usina de Belo Monte.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame