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Carro de prefeito de Belford Roxo e deputada é alvo de tiros no Rio

Na página da prefeitura no Facebook, Waguinho e Daniela relataram foram atacados na Avenida Automóvel Clube

Armas: o carro da parlamentar ficou com as marcas de bala (Reprodução/Getty Images)

Armas: o carro da parlamentar ficou com as marcas de bala (Reprodução/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2019 às 10h08.

Rio - O prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Wagner dos Santos Carneiro (MDB), o Waguinho, e a mulher dele, a deputada federal Daniela do Waguinho (MDB), sofreram nesta sexta-feira, 15, um atentado a tiros de fuzil no retorno da inauguração da Creche Municipal Manoel da Silva Curty, no bairro Santa Tereza, no Rio. O carro da parlamentar ficou com as marcas de bala, informou a Agência Brasil.

Na página da prefeitura no Facebook, Waguinho e Daniela relataram foram atacados na Avenida Automóvel Clube, na altura da Rodoviária do Parque São José. O carro, uma Hilux blindada, foi alvejado por um tiro de fuzil na porta do motorista. Os tiros teriam sido disparados do Morro da Caixa D'água.

"Apesar dos vários disparos efetuados do alto do morro, apenas um tiro de fuzil atingiu a lataria do carro do prefeito que retornava com a mulher no banco do carona".

A assessoria da Polícia Militar confirmou a informação relatada pela prefeitura nas redes sociais. A PM acrescentou que, no mesmo horário, um homem foi atingido por estilhaços na perna, quando passava pela Avenida Automóvel Clube. A vítima foi socorrida na Unidade Mista do Lote XV e está fora de perigo. O caso foi registrado na 54ª delegacia policial (Belford Roxo).

Boca de urna

Em outubro de 2018, o prefeito Waguinho foi flagrado fazendo boca de urna no segundo turno da eleição do ano passado, no Ciep Monsenhor Solano Dantas, em Heliópolis, Belford Roxo, e fugiu. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, ele foi flagrado por uma promotora eleitoral. O caso foi registrado na 54ª Delegacia Polícia (Belford Roxo).

Na época, a assessoria do prefeito informou que ele chegou ao local onde vota com adesivo exposto na roupa como manifestação silenciosa e legal, cumprimentou eleitores, mas não pediu voto para nenhum candidato.

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