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Carnaval sob perigo - festa é cancelada em várias cidades

Alegando dificuldades financeiras, várias prefeituras têm anunciado desde o início do ano o cancelamento da festa que é um dos símbolos do Brasil. Tem até capital de estado no meio

Desfile de carnaval no Rio: é óbvio que na cidade maravilhosa a festa será brilhante como sempre, mas vários munícipios do país ficarão sem os seus desfiles (Alan Betensley/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 05h24.

São Paulo – Uma das mais tradicionais festas no Brasil, o carnaval , está em baixa este ano. Várias cidades já anunciaram o cancelamento da comemoração. Novos prefeitos de municípios espalhados nas cinco regiões do país alegam que receberam a administração em frangalhos. E defendem que não podem, nesta situação, comprometer receitas com festividades carnavalescas. Outros afirmam que preferem investir em áreas prioritárias. As respostas dos moradores e demais envolvidos têm sido divididas.

Perder a festa parece não ter sido grande problema para os moradores de Petrópolis, no Rio de Janeiro, por exemplo.

A repercussão nas redes sociais foi positiva por parte de residentes e não residentes. O prefeito Rubens Bomtempo alegou que gastará o dinheiro previsto - um milhão de reais - na saúde do município.

Até as escolas de samba da cidade concordaram.

Pelo menos uma capital já entrou no jogo. Não haverá neste ano o desfile das escolas de Florianópolis. Lá, no entanto, as agremiações se revoltaram com o corte dos repasses da prefeitura .

“Silenciaram o tamborim, calaram a cuíca e o chocalho. Apagaram a alegria e a felicidade. O povo incrédulo assiste mais um sonho terminar”, divulgaram em comunicado.

Vários estados

No estado de São Paulo , para horror dos amantes do carnaval, pelos menos 10 munícipios anunciaram o fim da festa, incluindo Marília, Itaquaquecetuba, Garatinguetá, São José dos Campos, São Carlos, Presidente Epitácio e Porto Feliz.

Na turística Ilhéus, na Bahia , o prefeito alegou que as dívidas da administração municipal não permitirão a realização do evento.

Há cancelamentos da festa anunciados ainda em cidades do Rio Grande do Sul , Minas Gerais, Paraíba e Rondônia.

Embora parte dos moradores dessas localidades tenham reagido positivamente ao anúncio, parte foi contra, alegando que o carnaval é uma grande fonte de receitas para a economia das cidades.

É preciso frisar que, em todos os casos, o que está cancelado são os repasses públicos para o carnaval , usado em apoio às escolas de samba - onde elas existem - e à infraestrutura, como arquibancadas.

Nada impede, no entanto, que o setor privado faça suas festas e que ainda haja blocos pelas ruas até mesmo nestas cidades do país.

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Perder a festa parece não ter sido grande problema para os moradores de Petrópolis, no Rio de Janeiro, por exemplo.

A repercussão nas redes sociais foi positiva por parte de residentes e não residentes. O prefeito Rubens Bomtempo alegou que gastará o dinheiro previsto - um milhão de reais - na saúde do município.

Até as escolas de samba da cidade concordaram.

Pelo menos uma capital já entrou no jogo. Não haverá neste ano o desfile das escolas de Florianópolis. Lá, no entanto, as agremiações se revoltaram com o corte dos repasses da prefeitura .

“Silenciaram o tamborim, calaram a cuíca e o chocalho. Apagaram a alegria e a felicidade. O povo incrédulo assiste mais um sonho terminar”, divulgaram em comunicado.

Vários estados

No estado de São Paulo , para horror dos amantes do carnaval, pelos menos 10 munícipios anunciaram o fim da festa, incluindo Marília, Itaquaquecetuba, Garatinguetá, São José dos Campos, São Carlos, Presidente Epitácio e Porto Feliz.

Na turística Ilhéus, na Bahia , o prefeito alegou que as dívidas da administração municipal não permitirão a realização do evento.

Há cancelamentos da festa anunciados ainda em cidades do Rio Grande do Sul , Minas Gerais, Paraíba e Rondônia.

Embora parte dos moradores dessas localidades tenham reagido positivamente ao anúncio, parte foi contra, alegando que o carnaval é uma grande fonte de receitas para a economia das cidades.

É preciso frisar que, em todos os casos, o que está cancelado são os repasses públicos para o carnaval , usado em apoio às escolas de samba - onde elas existem - e à infraestrutura, como arquibancadas.

Nada impede, no entanto, que o setor privado faça suas festas e que ainda haja blocos pelas ruas até mesmo nestas cidades do país.

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