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Cármen Lúcia indicará ex-auxiliar de Teori para o CNJ

Marcio Schiefler era considerado o braço direito do ministro na condução dos processos e ações relacionados à Operação Lava Jato

Cármen Lúcia: a aprovação ou não cabe aos ministros da Corte (Adriano Machado/Reuters)

Cármen Lúcia: a aprovação ou não cabe aos ministros da Corte (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 16h03.

Brasília - O juiz federal Marcio Schiefler, que auxiliava o ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), será indicado na noite desta quarta-feira, 9, pela presidente do Supremo, Cármen Lúcia, para o cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em reunião administrativa que será realizada às 18h.

A aprovação ou não cabe aos ministros da Corte.

Schiefler, que era considerado o braço direito de Teori na condução dos processos e ações relacionados à Operação Lava Jato, já vinha atuando nos últimos meses no CNJ, à frente do projeto do Cadastro Nacional de Presos e integrando o Conselho Nacional de Direitos Humanos.

No Supremo, o juiz conduziu as audiências prévias à homologação das delações da Odebrecht, feita por Cármen Lúcia no fim de janeiro, e foi importante na transição dos processos do gabinete de Teori para o do ministro Edson Fachin - que foi sorteado o novo relator da Lava Jato no STF em fevereiro. Teori morreu em janeiro passado em decorrência de um acidente aéreo em Paraty (RJ).

No CNJ, além da vaga de juiz, há uma outra aberta, reservada para desembargador. O nome que a ministra Cármen Lúcia indicará é o da desembargadora Iracema Vale, que foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

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