Carlinhos Cachoeira é réu em nova ação e pode ser preso
O juiz que recebeu a nova denúncia do MPF, contudo, não analisou os pedidos de prisão preventiva de Cachoeira, o que fará após manifestação das defesas dos réus
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 08h12.
Goiânia - A Justiça Federal recebeu nesta quarta-feira (21) a segunda denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira , tornando-o réu em nova ação relativa à Operação Monte Carlo, que trata de um esquema criminoso de exploração de jogos em Goiás.
O juiz que recebeu a denúncia, contudo, não analisou os pedidos de prisão preventiva de Cachoeira, o que fará após manifestação das defesas dos réus.
A Justiça, porém, já determinou o recolhimento do passaporte de Cachoeira e de outros cinco acusados, a proibição de viagens ao exterior e a proibição de viagens a cidades fora de onde vivem sem comunicação ao Judiciário - se quiser viajar, por exemplo, para Anápolis, cidade onde vive seu pai, Cachoeira tem de pedir autorização judicial.
A nova denúncia foi oferecida pelo MPF após informações colhidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal. Segundo o procurador Daniel de Resende Salgado, o grupo de Cachoeira continuava a agir mesmo após a prisão do contraventor. "O grupo criminoso continuava atuando da mesma forma que atuava antes da Operação Monte Carlo. Entendemos que houve uma reiteração da atividade criminosa." Após a operação, uma nova busca e apreensão encontrou máquinas caça-níqueis com componentes contrabandeados do exterior em pontos investigados pela Monte Carlo.
Conforme o procurador, alguns áudios de escutas policiais - realizadas dias após a deflagração da operação que prendeu Cachoeira em 29 de fevereiro - revelaram que membros da organização diziam poder abrir novamente as casas de jogos porque a polícia não faria um trabalho de enfrentamento constante.
De acordo com Salgado, após a prisão de Cachoeira uma parte do grupo parou de atuar em Goiânia e passou a trabalhar o jogo em Brasília. "Houve uma migração de parte da organização criminosa, e de forma mais intensa para a capital federal." Ele afirmou ainda que a Monte Carlo promoveu "uma desarticulação do grupo, mas ela não foi total".
Goiânia - A Justiça Federal recebeu nesta quarta-feira (21) a segunda denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira , tornando-o réu em nova ação relativa à Operação Monte Carlo, que trata de um esquema criminoso de exploração de jogos em Goiás.
O juiz que recebeu a denúncia, contudo, não analisou os pedidos de prisão preventiva de Cachoeira, o que fará após manifestação das defesas dos réus.
A Justiça, porém, já determinou o recolhimento do passaporte de Cachoeira e de outros cinco acusados, a proibição de viagens ao exterior e a proibição de viagens a cidades fora de onde vivem sem comunicação ao Judiciário - se quiser viajar, por exemplo, para Anápolis, cidade onde vive seu pai, Cachoeira tem de pedir autorização judicial.
A nova denúncia foi oferecida pelo MPF após informações colhidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal. Segundo o procurador Daniel de Resende Salgado, o grupo de Cachoeira continuava a agir mesmo após a prisão do contraventor. "O grupo criminoso continuava atuando da mesma forma que atuava antes da Operação Monte Carlo. Entendemos que houve uma reiteração da atividade criminosa." Após a operação, uma nova busca e apreensão encontrou máquinas caça-níqueis com componentes contrabandeados do exterior em pontos investigados pela Monte Carlo.
Conforme o procurador, alguns áudios de escutas policiais - realizadas dias após a deflagração da operação que prendeu Cachoeira em 29 de fevereiro - revelaram que membros da organização diziam poder abrir novamente as casas de jogos porque a polícia não faria um trabalho de enfrentamento constante.
De acordo com Salgado, após a prisão de Cachoeira uma parte do grupo parou de atuar em Goiânia e passou a trabalhar o jogo em Brasília. "Houve uma migração de parte da organização criminosa, e de forma mais intensa para a capital federal." Ele afirmou ainda que a Monte Carlo promoveu "uma desarticulação do grupo, mas ela não foi total".