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Cariocas lotam postos de saúde para tomar vacina contra a gripe

Muitos aproveitaram o dia sem trabalho para se vacinar e garantir proteção contra o vírus Influenza

Gripe: cariocas estão lotando postos de saúde (Agência Brasil/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de abril de 2018 às 15h30.

A procura por vacina contra a gripe levou um grande número de cariocas aos postos de saúde neste sábado (28). Muitos aproveitaram o dia sem trabalho para se vacinar e garantir proteção contra o vírus Influenza. Grande parte do público era de idosos, mas alguns pais também levaram crianças para serem imunizadas.

No posto Heitor Beltrão, na Tijuca, a fila se formou desde o início da manhã e se estendeu até a calçada. A Secretaria Municipal de Saúde não informou quantos postos estiveram abertos hoje. Apesar do grande número de pessoas, o tempo médio de espera por atendimento era de 30 minutos.

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"A gente tem medo da gripe, principalmente nesta idade. Ela traz sempre consequências e sequelas e, às vezes, até o óbito. Temos de prevenir. Uma gripe pode virar pneumonia", alertou o aposentado Abelardo Cid, de 91 anos, que estava acompanhado da esposa.

Pneumonia

Alguns pais levaram os filhos para se vacinar e aproveitaram para tentar se imunizar também. "Se eu puder tomar, também vou. Sou favorável à vacina. Nunca houve reação e nunca fiquei resfriado", disse o advogado João Paulo de Abreu Peçanha, que vacinou o filho de 5 anos.

Iraniano naturalizado brasileiro, Said Ahmed também estava na fila. "Tomo a vacina todos os anos. As pessoas que têm medo de se vacinar estão erradas. Se não se vacinar, vai pagar muito caro, inclusive com a vida. Nesta idade, a pessoa fica gripada e depois pode pegar uma pneumonia", acrescentou Said.

Campanha

A vigésima Campanha de Vacinação contra a Influenza, iniciada pelo Ministério da Saúde no dia 24, garante imunização contra os três subtipos mais frequentes do vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. O público-alvo é formado por gestantes, crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais 60 anos, mulheres com até 45 dias após o parto, pacientes crônicos, além de profissionais de saúde e indígenas.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, neste ano, até o dia 9 de abril, foram notificados 123 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado, sendo quatro deles causados pelo vírus H1N1 e 11 provocados pelo vírus H3N2. No mesmo período foram notificados 13 óbitos por SRAG no estado, sendo 1 por H3N2.

A campanha seguirá em todo o país até 1º de junho. De acordo com o Ministério da Saúde, deverão receber a vacina 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Para isso, foram adquiridas 60 milhões de doses, que serão entregues em etapas aos estados.

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