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Carga tributária chega a 55% em produtos carnavalescos

Maior percentual de impostos é sobre a cerveja, muito consumida no período, que tem cobrança de até 54,8%

Desfile de Carnaval: segundo o IBPT, quanto mais desnecessário o produto, mais caro será (Alan Betensley/Wikimedia Commons)

Desfile de Carnaval: segundo o IBPT, quanto mais desnecessário o produto, mais caro será (Alan Betensley/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 13h38.

Brasília - Pular carnaval pode sair caro para o bolso dos foliões, pelo menos no que diz respeito ao pagamento de impostos. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a quantidade de impostos alcança até 55% do valor do produto. A cerveja apresenta o maior percentual de tributos, com 54,80%, enquanto o preservativo tem o menor, com 18,75%. A água mineral, registra 43,9%, e os refrigerantes, mais de 40% de carga tributária.

O presidente do IBPT, João Elói Olenike, explica que a carga tributária da cerveja é alta por ser um item supérfluo, enquanto que o preservativo é essencial à população, por isso mantém um percentual menor. “Quanto mais desnecessário o produto, mais caro será”, analisa.

Os itens típicos para o festejo como as máscaras de plástico tem incidência de 43,93% de imposto. Nos confetes e nas serpentinas, a situação é parecida: são 43,83% em tributos. E, no colar havaiano, bastante usado nas fantasias, a carga tributária chega a 45,96%.

O site do IBPT disponibiliza o percentual da carga tributária de aproximadamente 400 produtos.

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