Capez aposta em cansaço dos estudantes para desocupar Alesp
Entradas estão bloqueadas pela Polícia Militar, impedindo a entrada da imprensa e de alimentos para os estudantes
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2016 às 12h29.
São Paulo - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado estadual Fernando Capez ( PSDB ), apostará no cansaço dos estudantes que ocupam o plenário da Câmara desde a tarde desta terça-feira, 3, para esvaziar a casa.
A ocupação tem como objetivo pressionar os deputados a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a chamada "Máfia da Merenda", que desviou recursos da merenda escolar na rede estadual de ensino paulista.
O presidente da Casa decretou ponto facultativo aos funcionários e todas as entradas estão bloqueadas pela Polícia Militar . Nem a imprensa teve acesso ao plenário onde estão os estudantes.
A entrada de alimentos também foi impedida. Mesmo com as medidas, Capez afirmou que será pedida reintegração de posse à Justiça.
Cerca de 70 alunos ainda ocupam a Alesp de acordo com a assessoria da casa. Houve tumulto na terça-feira, e computadores foram depredados.
"Nós optamos, em vez de determinar a retirada dos estudantes, em procurar a Justiça. O espaço que está sendo ocupado impede o próprio funcionamento da Casa. À medida em que os alunos forem saindo, não retornarão", disse Capez. "Com essa estratégia de saturação, pretendemos recuperar o espaço sem necessidade de confronto."
São Paulo - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado estadual Fernando Capez ( PSDB ), apostará no cansaço dos estudantes que ocupam o plenário da Câmara desde a tarde desta terça-feira, 3, para esvaziar a casa.
A ocupação tem como objetivo pressionar os deputados a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a chamada "Máfia da Merenda", que desviou recursos da merenda escolar na rede estadual de ensino paulista.
O presidente da Casa decretou ponto facultativo aos funcionários e todas as entradas estão bloqueadas pela Polícia Militar . Nem a imprensa teve acesso ao plenário onde estão os estudantes.
A entrada de alimentos também foi impedida. Mesmo com as medidas, Capez afirmou que será pedida reintegração de posse à Justiça.
Cerca de 70 alunos ainda ocupam a Alesp de acordo com a assessoria da casa. Houve tumulto na terça-feira, e computadores foram depredados.
"Nós optamos, em vez de determinar a retirada dos estudantes, em procurar a Justiça. O espaço que está sendo ocupado impede o próprio funcionamento da Casa. À medida em que os alunos forem saindo, não retornarão", disse Capez. "Com essa estratégia de saturação, pretendemos recuperar o espaço sem necessidade de confronto."