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Cantareira registra maior volume de chuvas em 10 anos

Em maio, volume de chuva atingiu o equivalente a 95% do esperado

O nível de armazenamento do Sistema Cantareira sobe para 19,8% (Divulgação/Sabesp)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 15h44.

São Paulo - O volume de chuva registrado no Sistema Cantareira atingiu 74,4 milímetros (mm), no mês de maio, o equivalente a 95,1% do total esperado que era 78,2 mm.

Embora tenha ficado, abaixo da média histórica para o mês, foi a melhor captação já registrada em maio desde 2005, quando a pluviometria havia alcançado 142,7 mm para a média esperada de 87,6 mm.

A situação hídrica do Cantareira permanece como a pior entre os seis mananciais administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), no abastecimento da região metropolitana de São Paulo.

O nível de armazenamento subiu nos dois últimos dias e de ontem (31) para hoje (1º) passou de 19,6% para 19,8%, pelo método de cálculo em que não leva em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas).

Há, exatamente, um ano, essa taxa estava em 24,8%.

Pela nova metodologia que inclui a utilização da reserva técnica, o nível subiu de 15,1% para 15,3%. Há um deficit de 9,5% e para alcançar a superfície do volume útil (água que fica acima das comportas), o Cantareira precisaria receber mais 93,5 bilhões de litros de água.

Como o mês de junho, normalmente, chove menos, essa reposição é, praticamente, inviável. A média esperada para este mês é 58,5 mm e neste primeiro dia foi registrado 9,7 mm.

A escassez de água reflete a redução de precipitações que vem ocorrendo desde o ano passado. De janeiro até hoje, as captações pluviométricas só ultrapassaram a média nos últimos meses de fevereiro e março.

No Alto Tietê, o volume manteve-se estável com o índice em 22,3%. Em maio, esse Sistema conseguiu acumular 73,7 mm de chuva bem acima da média (59,6 mm).

No Guarapiranga, o nível caiu de 80,2% para 80%, mas também encerrou maio com mais do que o dobro da média ao atingir 60,6 mm para a média de 59,5 mm.

No Alto Cotia, o nível também ficou estável em 67,5% e o volume de chuva em maio acumulou 53,2 mm, que é 81,22% do esperado (65,5 mm). No Rio Grande, o nível passou de 93,7% para 93,5% com a pluviometria em 61,2 mm, também abaixo da esperada (79,2 mm).

E, no Rio Claro, a taxa subiu de 56,4% para 56,5%. Neste manancial, choveu em maio somando 179 mm e com isso ultrapassou a média histórica (133,9 mm).

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São Paulo - O volume de chuva registrado no Sistema Cantareira atingiu 74,4 milímetros (mm), no mês de maio, o equivalente a 95,1% do total esperado que era 78,2 mm.

Embora tenha ficado, abaixo da média histórica para o mês, foi a melhor captação já registrada em maio desde 2005, quando a pluviometria havia alcançado 142,7 mm para a média esperada de 87,6 mm.

A situação hídrica do Cantareira permanece como a pior entre os seis mananciais administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), no abastecimento da região metropolitana de São Paulo.

O nível de armazenamento subiu nos dois últimos dias e de ontem (31) para hoje (1º) passou de 19,6% para 19,8%, pelo método de cálculo em que não leva em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas).

Há, exatamente, um ano, essa taxa estava em 24,8%.

Pela nova metodologia que inclui a utilização da reserva técnica, o nível subiu de 15,1% para 15,3%. Há um deficit de 9,5% e para alcançar a superfície do volume útil (água que fica acima das comportas), o Cantareira precisaria receber mais 93,5 bilhões de litros de água.

Como o mês de junho, normalmente, chove menos, essa reposição é, praticamente, inviável. A média esperada para este mês é 58,5 mm e neste primeiro dia foi registrado 9,7 mm.

A escassez de água reflete a redução de precipitações que vem ocorrendo desde o ano passado. De janeiro até hoje, as captações pluviométricas só ultrapassaram a média nos últimos meses de fevereiro e março.

No Alto Tietê, o volume manteve-se estável com o índice em 22,3%. Em maio, esse Sistema conseguiu acumular 73,7 mm de chuva bem acima da média (59,6 mm).

No Guarapiranga, o nível caiu de 80,2% para 80%, mas também encerrou maio com mais do que o dobro da média ao atingir 60,6 mm para a média de 59,5 mm.

No Alto Cotia, o nível também ficou estável em 67,5% e o volume de chuva em maio acumulou 53,2 mm, que é 81,22% do esperado (65,5 mm). No Rio Grande, o nível passou de 93,7% para 93,5% com a pluviometria em 61,2 mm, também abaixo da esperada (79,2 mm).

E, no Rio Claro, a taxa subiu de 56,4% para 56,5%. Neste manancial, choveu em maio somando 179 mm e com isso ultrapassou a média histórica (133,9 mm).

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