Brasil

Cantareira chega a 9,5% e completa duas semanas de alta

O sistema voltou a registrar aumento de 0,6 ponto porcentual


	Sistema Cantareira: o manancial subiu 2,2 pontos porcentuais só nos últimos quatro dias
 (Divulgação/Sabesp)

Sistema Cantareira: o manancial subiu 2,2 pontos porcentuais só nos últimos quatro dias (Divulgação/Sabesp)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 09h58.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, voltou a registrar aumento de 0,6 ponto porcentual, a maior desde o início da crise hídrica, e completou duas semanas de alta nesta quinta-feira, 19.

Segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os reservatórios operam com 9,5% da capacidade, ante 8,9% no dia anterior.

Responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas, o manancial subiu 2,2 pontos porcentuais só nos últimos quatro dias.

Além do alto volume de chuva neste mês, outro fator ajuda a explicar as altas consecutivas dos reservatórios que compõem o sistema: a redução de 66% do volume de água retirado do Cantareira pela Sabesp.

Há um ano, a captação era de 32,6 mil litros por segundo. Hoje, esse número é de mil litros por segundo.

Nas últimas 24 horas, a pluviometria conferida na região do Cantareira não foi alta, de 3 milímetros. Considerando os outros dias do mês, contudo, o volume acumulado, de 260 milímetros, já é cerca 30,6% maior do que a média histórica de fevereiro, de 199,1 mm.

A última vez em que o Cantareira registrou queda foi no dia 1º de fevereiro, quando desceu de 5,1% para 5%.

Comparado ao primeiro dia do ano, quando estava com 7,2%, o volume atual de água represada é 2,3 pontos porcentuais superior e está equiparado ao do dia 23 de novembro, quando também estava com 9,5%.

Apesar das altas seguidas, a situação do Cantareira ainda está longe da normalidade.

O atual cálculo da Sabesp para a capacidade do manancial inclui duas cotas do volume morto - água represada abaixo dos túneis de captação.

A primeira, de 182,5 bilhões de litros de água, foi adicionada em maio, enquanto a segunda, de 105 bilhões de litros, em outubro.

Outros mananciais

O nível dos outros cinco principais mananciais, responsáveis por abastecer a capital e Grande São Paulo, também registrou aumento no volume acumulado de água.

Em termos proporcionais o Sistema Rio Grande foi quem teve o maior aumento: 1 ponto porcentual. O reservatório opera nesta quinta com 83,9% da capacidade, contra 82,9% na quarta.

O Sistema Alto Tietê também completou duas semanas de alta e subiu 0,9 ponto porcentual.

O reservatório está com 17,2%, número que leva em conta 39,4 bilhões de litros do volume morto. No dia anterior, o índice era de 16,3%. Mesmo aumento teve o Alto Cotia, que saltou de 35,3% para 36,2%.

O Sistema Guarapiranga subiu 0,5 ponto porcentual, após ter chovido 7,8 mm sobre a região. O reservatório está com 56,8% da capacidade, ante 56,3% no dia anterior. Já o Rio Claro cresceu 0,2 e registra 34,8% de volume de água.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstado de São PauloEstatais brasileirasSabespSaneamentoSecasServiços

Mais de Brasil

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização