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Candidatura própria do PSB seria ideal em SP, diz Siqueira

Nos bastidores, fala-se na possibilidade da formação da chapa com Kassab como vice e o PSB com a indicação ao Senado

Campos e Marina: secretário-geral do PSB defende que ideal seria candidatura própria em SP, como defende Marina (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 15h28.

São Paulo - O coordenador da campanha de Eduardo Campos e secretário-geral do PSB , Carlos Siqueira, admite que o partido tende a uma aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin em São Paulo, mas ainda defende que o "ideal" seria a coligação ter uma candidatura própria no estado, como defende a aliada Marina Silva.

"A candidatura própria seria ideal, mas precisaria ser construída", disse Siqueira ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O PSB paulista é majoritariamente tucano, mas, além da resistência da Rede, a aliança com Alckmin também foi prejudicada pela aproximação dos tucanos com o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Nos bastidores, fala-se na possibilidade da formação da chapa com Kassab na vice e o PSB com a indicação ao Senado, provavelmente do presidente do diretório estadual, Márcio França.

Siqueira não quis comentar diretamente essa articulação e disse apenas que "na política nem sempre prevalece a vontade e o ideal, funciona a realidade".

O secretário-geral afirmou ainda que não há um "alinhamento" do PSB nacional com a aproximação do PSDB, mas que o partido respeita a estrutura interna.

"O posicionamento do diretório de São Paulo vai ser levado ao congresso estadual e a decisão vai ser respeitada".

Apesar do tom de conformação, Siqueira não descarta mudanças no cenário e lembra que a aproximação com Alckmin em São Paulo não é definitiva.

"Fatos novos sempre podem surgir na política", pontuou.

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São Paulo - O coordenador da campanha de Eduardo Campos e secretário-geral do PSB , Carlos Siqueira, admite que o partido tende a uma aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin em São Paulo, mas ainda defende que o "ideal" seria a coligação ter uma candidatura própria no estado, como defende a aliada Marina Silva.

"A candidatura própria seria ideal, mas precisaria ser construída", disse Siqueira ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O PSB paulista é majoritariamente tucano, mas, além da resistência da Rede, a aliança com Alckmin também foi prejudicada pela aproximação dos tucanos com o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Nos bastidores, fala-se na possibilidade da formação da chapa com Kassab na vice e o PSB com a indicação ao Senado, provavelmente do presidente do diretório estadual, Márcio França.

Siqueira não quis comentar diretamente essa articulação e disse apenas que "na política nem sempre prevalece a vontade e o ideal, funciona a realidade".

O secretário-geral afirmou ainda que não há um "alinhamento" do PSB nacional com a aproximação do PSDB, mas que o partido respeita a estrutura interna.

"O posicionamento do diretório de São Paulo vai ser levado ao congresso estadual e a decisão vai ser respeitada".

Apesar do tom de conformação, Siqueira não descarta mudanças no cenário e lembra que a aproximação com Alckmin em São Paulo não é definitiva.

"Fatos novos sempre podem surgir na política", pontuou.

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