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Candidatos mostram solidariedade a Bolsonaro e defendem paz no Brasil

Geraldo Alckmin (PSDB), que vinha mirando seus ataques na campanha contra Bolsonaro, desejou pronto restabelecimento ao candidato do PSL na TV

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin (Paulo Whitaker/Reuters)

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de setembro de 2018 às 10h13.

Dois dias depois de o líder da corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), ter sido esfaqueado em evento de campanha em Juiz de Fora (MG), outros presidenciáveis voltaram a mostrar solidariedade com o deputado neste sábado e a defender a pacificação do país.

Na propaganda da TV, tanto Geraldo Alckmin (PSDB), que vinha mirando seus ataques na campanha justamente contra Bolsonaro, quanto Alvaro Dias (Podemos) desejaram pronto restabelecimento ao presidenciável do PSL e insistiram que não é a violência, mas sim o debate das ideias, que vai resolver os problemas do país.

Em São Paulo, a candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva, realizou uma "caminhada pela paz" e disse que "o que nos une neste país é a paz, o respeito uns pelos outros".

"Nós temos um regime democrático que nos permite construir a paz, a prosperidade, a convivência pacífica e o respeito à diferença. Essas eleições nos dão a oportunidade de pôr um ponto final na polarização, no ódio e na violência", afirmou Marina.

Alckmin, ao ser questionado se se preocupava em se expor junto aos eleitores depois do ocorrido com Bolsonaro, disse estar tranquilo e afirmou que mesmo antes de ser candidato já defendia a pacificação do país.

"Acho que o Brasil precisa de pacificação. Toda vez que o Brasil fez um esforço conciliatório, o Brasil avançou", disse Alckmin durante evento de campanha em Santa Catarina. "Todas as vezes que houve um esforço conciliatório de pacificação, a democracia consolidou-se, a economia cresceu mais e os avanços sociais foram maiores."

Bolsonaro sofreu lesões nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal, em decorrência de um único, porém profundo, golpe de faca durante ato de campanha na cidade mineira na quinta-feira.

Após passar por uma cirurgia de emergência, o presidenciávelfoi transferido para o hospital Alberto Einstein, em São Paulo,onde se encontra na UTI em boas condições clínicas, segundo a equipe médica que está tratando dele.

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