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Campos minimiza saída de lideranças do PSB

Presidente nacional procurou minimizar a saída de lideranças ocorrida desde que os socialistas deixaram o governo


	Eduardo Campos: "não há crescimento sem dor. O PSB está crescendo em conteúdo, em sinergia com a sociedade, em qualidade de quadros que chegam para nos ajudar", afirmou
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Eduardo Campos: "não há crescimento sem dor. O PSB está crescendo em conteúdo, em sinergia com a sociedade, em qualidade de quadros que chegam para nos ajudar", afirmou (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 20h11.

Rio - O presidente nacional e possível candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, procurou minimizar a saída de lideranças do partido ocorrida desde que os socialistas deixaram o governo Dilma Rousseff.

"Não há crescimento sem dor. O PSB está crescendo em conteúdo, em sinergia com a sociedade, em qualidade de quadros que chegam para nos ajudar", afirmou o governador de Pernambuco ao participar da primeira reunião do PSB-RJ sob o comando do novo presidente, o deputado federal Romário.

O ex-jogador de futebol chegou a deixar o PSB, mas voltou à legenda depois da intervenção nacional e da saída do ex-presidente regional, Alexandre Cardoso, prefeito de Duque de Caxias (cidade na Baixada Fluminense).

Campos disse que o PSB procurará uma candidatura forte no Estado do Rio, mas evitou falar se será do próprio partido ou em aliança. "O Estado do Rio vive uma crise política. Queremos discutir alternativas para 2014 e procurar o caminho da boa política. Há muito tempo o PSB do Rio queria uma discussão interna porque desde as eleições municipais enfrentamos o PMDB em várias cidades", afirmou.

O governador mostrou entusiasmo com a candidatura de Romário ao Senado e só descartou uma aliança com o PMDB do governador Sérgio Cabral. Campos aceitou inclusive a possibilidade de uma composição com candidato que não o apoie na disputa nacional.

"Vamos construir (uma aliança) com outras forças políticas do nosso campo. Por tudo que o Rio representa e pela situação pela qual o Rio passa, não podemos ser egoístas e querermos um palanque só. Da nossa parte não há problema em estarmos com pessoas que estarão em outros palanques", afirmou.

Ele evitou responder às críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que, com o irmão, Cid Gomes, governador do Ceará, trocou o PSB pelo recém-criado Pros. "Estou cuidando do que é sério". Sobre a saída do governo Dilma, o presidente do PSB disse que o partido tomou "posição muito madura e rara na política hoje em dia".

"Batemos na porta da frente e dissemos que ajudamos a construir esse projeto, não nos arrependemos disso, e também reconhecemos os avanços do tempo do PSDB quando éramos oposição. Mas há muito tempo defendemos a necessidade de um novo pacto social, de uma nova agenda, e dizemos que nem tudo está perfeito. O PSB deseja oferecer uma candidatura, é legítimo querer oferecer uma alternativa, mas não decidiremos hoje. Na hora em que o PSB tomar decisão por candidato próprio, vamos apresentar não só um nome, mas um programa. O debate no Brasil irá além do `nós e eles'", afirmou.

Já na condição de novo presidente do PSB-RJ, Romário afirmou que "a partir de agora" o partido "terá nova cara e tomará novo rumo". Ele disse ter sido informado da decisão da Juventude Socialista do Rio de desfiliar o PSB por causa de um suposto acordo fechado com a candidatura ao governo do deputado e ex-governador Anthony Garotinho. "Não saiu de nenhum de nós a possibilidade de aliança com Garotinho ou com qualquer um que seja, neste momento", assegurou.

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