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Campos evita falar de apoio do PSB a Alckmin em SP

PSB deve apoiar candidatura de Alckmin ao governo de SP, apesar da posição contrária de Marina Silva


	Eduardo Campos (PSB-PE): É hora de deixar diferenças de lado, disse o pré-candidato
 (Roberto Pereira/Divulgação)

Eduardo Campos (PSB-PE): É hora de deixar diferenças de lado, disse o pré-candidato (Roberto Pereira/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 14h46.

São Paulo - Numa passagem-relâmpago pela convenção estadual do PSB, o pré-candidato ao Planalto, Eduardo Campos, disse que o partido está unido para oferecer ao Brasil uma alternativa de mudança.

No discurso de nove minutos no evento, nesta sexta-feira, 20, na Assembleia Legislativa de São Paulo, ele não citou o nome do governador tucano Geraldo Alckmin, com quem o PSB deve se compor no Estado, apesar da posição contrária da aliada Marina Silva.

Marina não esteve no encontro, no qual Campos fez apenas referências indiretas ao palanque duplo com o PSDB. Ele disse que é hora de deixar diferenças de lado. "Se tivemos opções que não eram as mesmas, saímos desse congresso unidos para vencer as eleições em São Paulo e no Brasil", afirmou.

Lembrando que enfrentou lutas "duras como essa", quando governador de Pernambuco - na época era aliado do PT da presidente Dilma Rousseff -, Campos disse que está no caminho certo para oferecer "uma alternativa para o Brasil mudar, não para o passado, mas para o futuro."

O pré-candidato voltou a criticar o governo federal que "não faz as escolhas que o povo precisa" e a falta de investimentos em segurança pública e educação para acabar diferença entre escola de pobre e de rico.

"O governo coloca na educação metade do dinheiro que as empresas de energia ganharam. Metade dos jovens brasileiros não está nem na escola nem no trabalho, é a geração nem-nem."

Campos disse que é preciso mostrar ao povo que o jeito de que o Brasil precisa é "mudar a velha política e tirar de Brasília aquelas raposas que já tomaram do Brasil o que podiam tomar." "O povo já tomou uma decisão que é tirar o governo que aí está. Para fazer a mudança há um caminho novo, que pode unir o Brasil."

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