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Campos diz que reforma tributária será prioridade

O candidato do PSB à Presidência prometeu enviar um projeto de reforma nos primeiros seis meses de mandato caso seja eleito


	Campos: os fundamentos do projeto estarão no programa de governo, disse
 (Nacho Doce/Reuters)

Campos: os fundamentos do projeto estarão no programa de governo, disse (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h41.

São Paulo - O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, voltou a dizer nesta quarta-feira, 16, ao deixar palestra a empresários na sede do Itaú BBA, na capital paulista, que, caso eleito, enviará ao Congresso Nacional nos primeiros seis meses de mandato um projeto de reforma tributária.

"Justiça tributária é um ponto central (do projeto), transparência, que responda a um novo pacto federativo, que elimine a cumulatividade, que possa desonerar investimento e possa ter efeito sobre formalização do emprego".

Os fundamentos deste projeto, segundo Campos, estarão no programa de governo de sua chapa, que deve ser divulgado até o fim deste mês.

O candidato se mostrou contrário à ampliação da política de desonerações de alguns setores promovida pelos governos do PT. Campos falou que é hora de adotar medidas mais "transversais" em vez de optar por ações pontuais.

"Nós vamos convergir para a reforma tributária todos os ajustes que temos que fazer. Para não ficarmos com um conjunto de medidas pontuais que custam caro e impactam pouco".

Questionado sobre como incentivar o investimento no Brasil, o candidato pernambucano afirmou que aposta na construção de um ambiente seguro para a retomada da confiança do empresariado.

"Você não incentiva empresários, nem do Brasil nem de fora, a investir, com palavras. Tem que ter atitudes coerentes com a palavra, tem que criar um ambiente seguro para empreender", afirmou.

Campos citou ainda a necessidade de convencer os investidores de que há uma governança no País comprometida com a inflação no centro da meta e os fundamentos do tripé macroeconômico.

"Tudo isso são sinais consistentes para que a confiança seja retomada. A confiança foi quebrada e será retomada pela força das urnas e com atitudes coerentes com o que nós estamos pregando na eleição".

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