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Campos diz que crítica de Lula não é com ele

Pré-candidato se colocou como o candidato da linha paz e amor - ou, em suas palavras, "fraternidade e unidade"

Lula durante encontro com Eduardo Campos em junho de 2010, quando ainda era presidente  (Ricardo Stuckert/PR)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 21h40.

Maringá - Em meio ao acirramento das declarações entre lideranças de PT e PSDB, o pré-candidato Eduardo Campos (PSB) se colocou como o candidato da linha paz e amor - ou, em suas palavras, "fraternidade e unidade".

Não que isso o impeça de chamar os integrantes do governo federal de "raposas".

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Questionado nesta segunda-feira, 16, a respeito do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), feito no domingo, 15, sobre a transferência "do ódio" da oposição à presidente Dilma Rousseff, Campos disse que isso não é com ele.

"Com certeza ele (Lula) não se referiu a mim e à Marina, que ele conhece muito bem, sabe que nós não somos pessoas para plantar ódio. Nós plantamos a vida inteira fraternidade e unidade", disse, durante entrevista coletiva em Maringá (PR), onde esteve durante a tarde para um encontro com empresários e militantes, na associação comercial.

Apesar de não se ver como um disseminador do ódio contra o PT, Campos afirmou que é necessário "tirar as velhas raposas de Brasília".

Também lembrou que "estamos a poucos meses de terminar o governo da presidente Dilma e todos nós lamentamos que ela vai entregar o País pior do que ela encontrou".

Também criticou o inchaço de ministérios - "a cada crise surge um ministério" - e o engessamento do Congresso Nacional.

Entre as administrações que o presidenciável reconhece ter melhorado o País, Campos citou a de Fernando Henrique Cardoso, apoiador de seu adversário Aécio Neves (PSDB).

"A gente, que fez parte da oposição àquela época, tem que hoje, pelo dever da verdade, de consciência, reconhecer que ele (FHC) entregou ao presidente Lula um País melhor do que recebeu do Itamar".

Já Marina Silva afirmou aos empresários de Maringá que as eleições não serão ganhas por quem ficar em cima do palanque, mas por aqueles que se "aproximarem do povo".

Também fez críticas às coligações, que segundo ela, são feitas pensando no tempo de televisão para o horário eleitoral.

"Se para ganhar você se junta com tudo o que é tranqueira, na hora de governar você governa com tudo o que é tranqueira".

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