Brasil

Campanha de vacina contra pólio e sarampo termina na sexta

A expectativa do governo federal é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo durante a campanha


	Vacina: em São Paulo, 5,9 mil locais aplicam as vacinas das 8 horas às 17 horas
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Vacina: em São Paulo, 5,9 mil locais aplicam as vacinas das 8 horas às 17 horas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 16h01.

São Paulo - Crianças entre seis meses e cinco anos têm até a sexta-feira, 28, para participar da campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 mil postos fixos e volantes estão disponíveis em todo o Brasil desde 8 de novembro.

Em São Paulo, 5,9 mil locais aplicam as vacinas das 8 horas às 17 horas.

A expectativa do governo federal é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo durante a campanha.

Até a última sexta-feira, 21, somente 48,1% da meta havia sido alcançada. O porcentual não inclui o número de participantes do Dia D, realizado no sábado, 22.

O ministério espera que ao menos 95% do público-alvo seja imunizado até o dia 28.

Só haverá prorrogação do prazo se o alcance da ação ficar muito abaixo do esperado.

No ano passado, a campanha contra a pólio imunizou 96,6% das crianças entre seis meses e cinco anos.

Em 2012, a participação chegou a 98,9%.

Apesar de o Brasil ser considerado livre de poliomielite desde 1990, a vacinação tem o objetivo de evitar a reintrodução do vírus no país.

O Ministério da Saúde recomenda três doses da vacina via oral nos primeiros 12 meses de vida da criança e mais dois reforços entre 15 meses e quatro anos.

Na maioria dos casos, pacientes infectados pelo poliovírus sofrem de danos irreversíveis no sistema nervoso. A doença não tem tratamento e causa a paralisia dos membros inferiores.

Alergia

Para evitar reações adversas, crianças alérgicas ao leite de vaca devem aguardar novo chamado de vacinação para receber a tríplice viral, que previne o sarampo, a rubéola e a caxumba.

A medida é uma precaução contra efeitos de um dos componentes da fórmula, a lactoalbumina hidrolisada, também presente no leite.

Embora o sarampo seja considerado erradicado na maioria dos Estados brasileiros, casos da doença foram registrados nos últimos dois anos, em Pernambuco e no Ceará.

Para prevenir a infecção, a tríplice viral deve ser tomada duas vezes no primeiro ano de vida.

A tetraviral, recomendada para bebês de 15 meses, reforça a imunização. A última dose da vacina é aplicada em adultos entre 20 e 49 anos.

Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEpidemiasPoliomieliteSarampoSaúde no BrasilVacinas

Mais de Brasil

Sob gestão Lula, assassinatos contra indígenas no Brasil aumentam 15% em 2023, aponta relatório

PRTB marca data de convenção para anunciar candidatura de Marçal no mesmo dia do evento de Nunes

Moraes defende entraves para recursos a tribunais superiores e uso de IA para resolver conflitos

Com negociação para definir vice, PL lança candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio

Mais na Exame