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Campanha de Dilma mostra Brasil "irtual, diz Aécio

Uma das maiores "falácias" é a propagação que o país vive uma fase de pleno emprego, afirmou nesta sexta-feira o candidato

Aécio Neves: "precisamos de crescimento, o país que não cresce não gera empregos (Sérgio Viana/Notícias.Botucatu/Divulgação via Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 14h39.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff e o PT têm usado o horário eleitoral obrigatório para divulgar um Brasil virtual, e uma das maiores "falácias" é a propagação que o país vive uma fase de pleno emprego, afirmou nesta sexta-feira o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.

Segundo Aécio, o Brasil precisa voltar a crescer de forma vigorosa e sustentável e elevar a taxa de investimento dos atuais cerca de 18 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para 24 por cento ao fim do próximo mandato, o que o tucano estabeleceu como compromisso em um eventual governo para que o mercado de trabalho volte a gerar postos.

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"Precisamos de crescimento, o país que não cresce não gera empregos. É uma falácia o governo dizer que nós temos pleno emprego no Brasil", disse o tucano a jornalistas, em uma associação de reabilitação física no Rio de Janeiro.

"A sinalização para o futuro do mercado de trabalho é extremamente preocupante. A indústria tem uma das maiores crises das últimas décadas, já desempregando assim como a construção civil", acrescentou.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira, mostram que a geração de vagas em julho foi a menor para o mês desde 1999. [ID:nL2N0QR1FO] Aécio voltou a criticar as políticas econômicas e fiscal do governo Dilma, o aparelhamento do Estado e atacou a administração do PT.

"Não há propaganda, por mais maquiada que seja, que mascare a realidade", disse o tucano. "O que estamos vendo na propaganda eleitoral é um Brasil virtual apresentado pelo PT", complementou.

O candidato do PSDB cobrou ainda que órgãos do governo investiguem denúncia de que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró teriam transferido bens pessoais para evitar bloqueios no âmbito da investigação de possíveis irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. [ID:nL2N0QR0LF] Em nota, a Petrobras negou que Graça Foster tenha feito "qualquer movimentação patrimonial com o intuito de burlar a decisão do TCU".

"Me parece que essa transferência de patrimônio é uma investigação que o TCU tem a responsabilidade, e não é como quer fazer parecer o governo, que é um órgão subordinado ao Poder Executivo", disse.

O tucano garantiu ainda que não vai buscar dissidentes do PSB insatisfeitos com a escolha de Marina Silva para o lugar de Eduardo Campos, mas se quiserem apoiá-lo "serão bem-vindos".

Aécio, que estava em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto atrás de Dilma, apareceu em levantamento Datafolha divulgado esta semana em empate técnico com Marina, que assumiu a candidatura do PSB após a morte em um acidente aéreo de Campos, que estava em terceiro lugar.

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