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Campanha contra exploração sexual durante a Copa é lançada

Campanha contra a exploração sexual de crianças e adolescentes foi lançada para inibir crimes e incentivar denúncias durante os grandes eventos esportivos

O governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, durante lançamento da campanha “Não Desvie o Olhar”: ação será nas 12 cidades-sede da Copa (Marcelo Camargo/ABr)

O governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, durante lançamento da campanha “Não Desvie o Olhar”: ação será nas 12 cidades-sede da Copa (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 16h09.

Brasília - A campanha “Não Desvie o Olhar”, contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, foi lançada hoje (24) em Brasília para inibir os crimes e incentivar as denúncias durante os grandes eventos esportivos.

A ação será nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo no Brasil, em locais de grande concentração de pessoas.

Com o slogan “Exploração sexual de crianças e adolescentes é crime. Denuncie. Disque 100”, a campanha é apresentada pelos jogadores de futebol brasileiros Kaká e Juninho Pernambucano.

A ideia é incentivar as pessoas a denunciar os crimes por meio do Disque 100 e outros locais de atendimento.

Para o coordenador-geral do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, Marcelo Nascimento, o país está se preparando para evitar o crime.

“É um diálogo com a sociedade, não só para Copa do Mundo, mas em outros grandes eventos. Que fique o legado de que no Brasil não aceitamos violação aos direitos humanos de crianças e adolescentes”, disse Nascimento, explicando que o Disque 100 contará com equipes extras durante o campeonato mundial de futebol.

Durante a Copa do Mundo de 2010, houve aumento de 30% nos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes na África do Sul, o que motivou a iniciativa brasileira.

A campanha, em português, inglês e espanhol, será veiculada também em 19 países da Europa e África.

Para a procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Eunice Carvalhido, a campanha levanta um assunto urgente.

“A articulação do poder público abre caminhos contra a prática, que em muitos casos acontece com a conivência das famílias, e ao ato segue-se a ameaça e o medo, então, é preciso habilidade dos agentes de saúde e da assistência social para dar um bom encaminhamento às vítimas”, disse Carvalhido.

A iniciativa é da Secretaria da Criança do Distrito Federal, do Comitê de Proteção para os Grandes Eventos do Distrito Federal, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria e da Frente Nacional de Prefeitos.

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