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Câmara reiterará no STF embargos do impeachment, diz Cunha

Presidente da Câmara afirmou que a Casa vai reiterar os embargos nos mesmos termos dos embargos protocolados no início do ano

Eduardo Cunha: "Não vai ser adiantado nem postergado, vai simplesmente seguir o curso previsto", disse o deputado sobre o impeachment (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 21h31.

Brasília, 07 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 7, que a Casa vai reiterar no Supremo Tribunal Federal (STF) os embargos declaratórios em que questiona o rito do impeachment estabelecido pela Corte.

Segundo o peemedebista, "provavelmente" isso acontecerá nesta terça-feira, 8.

Ao deixar a Câmara nesta noite, Cunha afirmou que a Casa vai reiterar os embargos nos mesmos termos dos embargos protocolados no início do ano.

"Isso é para evitar qualquer discussão de intempestividade, embora a gente ache que não tenha, mas é apenas para evitar", afirmou o peemedebista.

O presidente da Câmara quer evitar que o STF desconsidere os embargos do início do ano, por eles terem sido protocolados antes da publicação do acórdão do julgamento do rito do impeachment do Supremo.

O acórdão foi publicado nesta segunda-feira no Diário da Justiça Eletrônico.

Cunha reiterou que aguardará o julgamento desses embargos pelo Supremo para instalar a comissão especial que dará parecer sobre o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

"(O impeachment) não vai ser adiantado nem postergado, vai simplesmente seguir o curso previsto", afirmou.

Pelos cálculos da oposição, o STF só deve julgar os embargos daqui a 15 dias, fazendo com que a comissão especial do impeachment só comece os trabalhos em abril. De acordo com essa previsão, os deputados só analisariam o processo em plenário em maio.

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Brasília, 07 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 7, que a Casa vai reiterar no Supremo Tribunal Federal (STF) os embargos declaratórios em que questiona o rito do impeachment estabelecido pela Corte.

Segundo o peemedebista, "provavelmente" isso acontecerá nesta terça-feira, 8.

Ao deixar a Câmara nesta noite, Cunha afirmou que a Casa vai reiterar os embargos nos mesmos termos dos embargos protocolados no início do ano.

"Isso é para evitar qualquer discussão de intempestividade, embora a gente ache que não tenha, mas é apenas para evitar", afirmou o peemedebista.

O presidente da Câmara quer evitar que o STF desconsidere os embargos do início do ano, por eles terem sido protocolados antes da publicação do acórdão do julgamento do rito do impeachment do Supremo.

O acórdão foi publicado nesta segunda-feira no Diário da Justiça Eletrônico.

Cunha reiterou que aguardará o julgamento desses embargos pelo Supremo para instalar a comissão especial que dará parecer sobre o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara.

"(O impeachment) não vai ser adiantado nem postergado, vai simplesmente seguir o curso previsto", afirmou.

Pelos cálculos da oposição, o STF só deve julgar os embargos daqui a 15 dias, fazendo com que a comissão especial do impeachment só comece os trabalhos em abril. De acordo com essa previsão, os deputados só analisariam o processo em plenário em maio.

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