Câmara proíbe animais em testes de cosméticos
Projeto veda o uso de animais em testes laboratoriais para a confecção de cosméticos
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 23h16.
Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite um projeto de lei que veda o uso de animais em testes laboratoriais para a confecção de cosméticos.
O projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) segue agora para o Senado. A proposta prevê multa para quem descumprir a lei.
Em votação simbólica, os parlamentares decidiram proibir também o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa para desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos.
De acordo com o projeto, a indústria cosmética fica impedida de utilizar os animais em teste de substâncias já existentes e "comprovadamente seguras para o uso humano".
"A partir de agora vai ser muito difícil usar animais em testes", disse Izar.
Atendendo a um pedido do governo, foi incluído no texto uma emenda que permite que a indústria cosmética faça testes em animais apenas em casos de componentes desconhecidos.
Nestes casos, os testes serão permitidos por até cinco anos. As multas para quem descumprir a lei variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil.
Durante a votação, a oposição chegou a apresentar uma emenda que proibia a venda e a importação de cosméticos que façam o uso de animais no desenvolvimento de seus produtos. A rejeição da emenda causou polêmica no plenário.
O debate sobre a utilização de animais em testes e pesquisas foi intensificado no ano passado após a invasão do Instituto Royal, em São Paulo.
Em outubro passado, ativistas resgataram 178 cães de raça beagle utilizados em testes.
"A aprovação deste projeto é um marco", concluiu o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), um dos defensores da causa animal e que após a invasão do Instituto Royal adotou duas cadelas.
Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite um projeto de lei que veda o uso de animais em testes laboratoriais para a confecção de cosméticos.
O projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) segue agora para o Senado. A proposta prevê multa para quem descumprir a lei.
Em votação simbólica, os parlamentares decidiram proibir também o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa para desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos.
De acordo com o projeto, a indústria cosmética fica impedida de utilizar os animais em teste de substâncias já existentes e "comprovadamente seguras para o uso humano".
"A partir de agora vai ser muito difícil usar animais em testes", disse Izar.
Atendendo a um pedido do governo, foi incluído no texto uma emenda que permite que a indústria cosmética faça testes em animais apenas em casos de componentes desconhecidos.
Nestes casos, os testes serão permitidos por até cinco anos. As multas para quem descumprir a lei variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil.
Durante a votação, a oposição chegou a apresentar uma emenda que proibia a venda e a importação de cosméticos que façam o uso de animais no desenvolvimento de seus produtos. A rejeição da emenda causou polêmica no plenário.
O debate sobre a utilização de animais em testes e pesquisas foi intensificado no ano passado após a invasão do Instituto Royal, em São Paulo.
Em outubro passado, ativistas resgataram 178 cães de raça beagle utilizados em testes.
"A aprovação deste projeto é um marco", concluiu o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), um dos defensores da causa animal e que após a invasão do Instituto Royal adotou duas cadelas.